As propostas, no entanto, não foram bem recebidas pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). A coordenadora da entidade, Vera Nepomuceno, disse que a incorporação Nova Escola já era paga aos profissionais da rede estadual de ensino e que o reajuste não corrige a inflação.“Essa proposta apresentada pelo governo, com índice de 3,5%, é frágil e significa muito pouco diante do que o governo pode nos pagar, porque existe um superávit de receita. Por isso, pedimos um reajuste emergencial de 26%”.Vera informou que os manifestantes vão para a Alerj para discutir com os parlamentares os projetos apresentados pela Secretaria Estadual de Educação, pois nos últimos três anos não houve aumento salarial.O professor de artes Ricardo Pereira, que dá aulas em Belford Roxo e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e está acampado desde o início da greve no dia 7 de junho, também criticou a proposta de reajuste.“Está aquém, se fizermos um cálculo simples de 3,5% em relação a um salário menor do que R$ 700, teremos um aumento de R$ 30. O dinheiro não dá para nada, o que são R$ 30 hoje? O aumento não condiz com a batalha em sala de aula para educar os filhos dos trabalhadores que não têm acesso à escola particular”.
Com informações da Agência Brasil
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