PSOL discute aliança com PPS, PV, PC do B e até com Eymael
Randolfe Rodrigues é favorito para ser o 1º prefeito do PSOL...
...mas só entra na disputa com “aliança ampla” que junte outras forças políticas.
O líder do PSOL no Senado, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), é um dos favoritos na disputa pela prefeitura de Macapá, capital de seu Estado –foi primeiro colocado na eleição para senador em 2010. Pode ser o primeiro prefeito eleito pelo PSOL. Mas ele diz que só entra na disputa se o partido ampliar seu “leque de alianças”. O PSOL têm o hábito de se coligar apenas com PSTU e PCB –partidos de esquerda sem nenhum tempo de TV para acrescentar às campanhas eleitorais.
Randolfe quer uma coligação com PV, PPS, PSDC (de José Maria Eymael, o eterno democrata-cristão), PC do B (do escândalo do Ministério do Esporte), PTC, PSB, PCB e PPL (Partido da Pátria Livre, recém-criado). Se não for assim, ele diz que o candidato do PSOL em Macapá será seu suplente no Senado, Clécio Luís.
O senador vai propor que o partido flexibilize sua política de alianças no encontro nacional que o PSOL fará na primeira semana de dezembro. Se a proposta for aprovada, o PSOL pode passar a se misturar com partidos dos quais tenta se diferenciar bradando um discurso de ética –e sempre se dizendo intolerante com os escândalos de corrupção.
Marcelo Freixo, deputado estadual fluminense e possível candidato do PSOL à Prefeitura do Rio, também apoia a ampliação das alianças, diz Randolfe. Outro apoiador da ideia é Ivan Valente, um dos três deputados federais eleitos pelo PSOL em 2010. “É provável que haja uma política mais ampla de alianças”, afirma Valente, para quem a asituação deverá ser analisada caso a caso. Ele diz também que a mudança ainda está em fase de discussão e, depois do encontro nacional, deverá passar pelas convenções eleitorais do partido.
Se o PSOL realmente ampliar as suas coalizões eleitorais, será o primeiro passo para começar a se assemelhar ao PT –partido do qual é derivado. O PT começou também puro e foi ficando flexível ao longo dos anos. Para chegar ao poder, eliminou restrição a coligações de qualquer natureza ideológica.
Fonte:http://uolpolitica.blog.uol.com.br/arch2011-11-20_2011-11-26.html#2011_11-23_07_48_45-9961110-0
Grande passo... Num Brasil tao complexo e diversificado, a esquerda brasileira precisa ser ampla e fazer alianças que elejam mandatários em cargos majoritários e também conseguir governabilidade...
ResponderExcluirQuem anda sozinho só fala pra si mesmo... E narciso acha feio o que não é espelho rsrsrsrs
A esquerda precisa entender o Brasil!