segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano de 2013!!!!!



Eu Ronaldo Castro - Sempre Na luta Por Cidadania, desejo à meus amigos e minhas amigas um abençoado e Feliz Ano de 2013!!!!!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Paz e alegria está chegando 2013!!!!






Paz e alegria está chegando 2013!!!!

Quero registrar meu total respeito, admiração e compreensão à toda a equipe que trabalhou comigo nestes dois últimos anos de 2011 e este que está por findar o de 2012, no CRAS - Centro de Referência de Assistência Social / Secretária Municipal de Assistência Social e Prevenção da Violência, onde conseguimos de fato fazer um trabalho de transformação social, visando sempre o usuário na ponta como protagonista de todo o nosso trabalho de equipe multidisciplinar, fico muito feliz e orgulhoso de todos e todas que estiveram comigo nesta luta incansável para poder dar um mínimo de dignidade e cidadania ao usuário(a).

É um trabalho gratificante que aprendi admirar e respeitar e conhecer fora dos livros, revistas e televisão a verdade nua e crua das pessoas que vivem à margem da sociedade, na frente dessa realidade, que machuca demais em muitas situações, mais tive na maioria das vezes um carinho e uma receptividade hiper calorosa das pessoas, isto que me fez continuar este belo trabalho de valorização da vida do outro(a).

Por isso venho registrar o meu agradecimento, aos amigos e amigas que estiveram comigo neste trabalho, Luiz Carlos Pinto Barcellos, Ramon Q. Rodrigues, Clémence Pires, Ideque, Marisa, Rosângela, Sônia, Eleni, Adelina Diana, Ursula Ferreira, RaquelLindinha Luc, Waldeth Mesquita, também não poderia de deixar de registrar o ex-secretário Sebastião Wagner Berriel e a atual secretária minha amiga de longa data Marcia Vieira. 

Meu singelo e humilde muito obrigado à vocês!!!!!

Não poderia deixar de informar à todos e todas que o CRAS - AUSTIN - SEMASPV, neste ano de 2012, teve 9.282 atendimentos nas mais diversas áreas de atuação nossa.

Ronaldo Sempre Na Luta
CRAS / SEMASPV.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal: um mito cristão verdadeiro




Natal: um mito cristão verdadeiro

Jornal do Brasil

Leonardo Boff*

Há poucas semanas, com pompa e circunstância, o atual papa mostrou-se novamente teólogo ao lançar um livro sobre a Infância de Jesus. Apresentou a versão clássica e tradicional, que vê naqueles relatos idílicos uma narrativa histórica. O livro deixou os teólogos perplexos, pois a exegese bíblica sobre estes textos, já há pelos menos 50 anos, mostrou que não se trata de um relato histórico, mas de alta e refinada teologia elaborada pelos evangelistas Mateus e Lucas (Marcos e João nada falam da infância de Jesus) para provar que Jesus era de fato o Messias, o filho de Davi e o Filho de Deus. Para esse fim, recorrem a gêneros literários que se apresentam como histórias mas que de fato são recursos literários, como, por exemplo, os magos do Oriente (representando os pagãos), os pastores (os mais pobres e considerados pecadores por estarem às voltas com animais), a Estrela e o anjos (mostrando o caráter divino de Jesus), Belém que não seria uma referência geográfica mas um significado teológico, lugar de onde viria o Messias, diferente de Nazaré, totalmente desconhecida, onde Jesus provavelmente teria nascido de fato. E assim outros tópicos como  detalhadamente analiso em meu Jesus Cristo Libertador (capitulo VIII).

Podemos dizer que face aos relatos tão comovedores do Natal estamos diante de um grandioso mito, entendido positivamente como os antropólogos o fazem: o mito como a transmissão de uma verdade tão profunda que somente a linguagem mítica, figurada e simbólica é adequada para expressá-la. É o que o mito faz. O mito é verdadeiro quando o sentido que quer transmitir é verdadeiro e ilumina toda a comunidade. Assim o Natal é um mito cristão cheio de verdade.

Nós hoje usamos outros mitos para mostrar a relevância de Jesus. Para mim é de grande significação um mito antigo, que a Igreja aproveitou na liturgia do Natal para revelar a comoção cósmica face ao nascimento de Cristo. Ai se diz: ”Quando a noite estava no meio de seu curso  e fazia-se profundo silêncio: então as folhas que farfalhavam pararam como  mortas; então o vento que sussurrava, ficou parado no ar; então o galo que cantava parou no meio de seu canto; então as águas do riacho que corriam se paralisaram; então as ovelhas que pastavam ficaram imóveis; então o pastor que erguia o cajado para golpeá-las ficou petrificado; então nesse momento tudo parou, tudo silenciou, tudo se suspendeu porque nasceu Jesus, o salvador da humanidade e do universo”.

O Natal nos quer comunicar que Deus não é aquela figura severa e de olhos penetrantes para perscrutar nossas vidas. Não. Ele  surge como uma criança. Ela não julga; só quer receber carinho e brincar. 

Eis que do presépio me veio uma voz que me sussurou: ”Oh, criatura humana, por que tens medo de Deus? Não vês que sua mãe enfaixou seu corpinho frágil? Não percebes que ela não ameaça ninguém? Nem condena ninguém? Não escuta o seu chorinho doce? Mais que ajudar, ela precisa ser ajudada e coberta de carinho; não sabes que ele é o Deus-conosco-como nós?”. E ai já não pensamos mais mas damos lugar ao coração que sente, se compadece e ama. Poderíamos fazer outra coisa diante de uma criança, sabendo que é o Deus humanado? 

Talvez ninguém tenha escrito melhor sobre o Natal que o poeta português Fernando Pessoa: ”Ele é a eterna criança, o Deus que faltava. Ele é o divino que sorri e que brinca. É a criança tão humana que é divina”. 

Mais tarde transformaram o Menino Jesus no São Nicolau, no Santa Claus e, por fim, no Papai Noel. Pouco importa, porque, no fundo, o espírito da bondade, da proximidade e do Presente divino está lá. Acertado foi o editorialista Francis Church, do jornal The New York Sun, de 1897, respondendo a uma menina de 8 anos, Virgínia, que lhe escreveu: “Prezado editor: me diga de verdade, o Papai Noel existe?”. E ele sabiamente respondeu:  

“Sim, Virgínia, Papai Noel existe. Isto é tão certo quanto a existência do amor, da generosidade e da devoção. E você sabe que tudo isto existe de verdade, trazendo mais beleza e alegria à nossa vida. Como seria triste o mundo se não houvesse o Papai Noel! Seria tão triste quanto não existir Virgínias como você. Não haveria fé das crianças, nem a poesia e a fantasia que tornam nossa existência leve e bonita. Mas para isso temos que aprender a ver com os olhos do coração e do amor. Então, percebemos que não há nenhum sinal de que o Papai Noel não exista. Se existe o Papai Noel? Graças a Deus, ele vive e viverá sempre que houver crianças grandes e pequenas, que aprenderam a ver com os olhos docoração”.

Nesta festa, tentemos olhar com os olhos do coração, pois todos fomos educados a olhar com os olhos da razão. Por isso somos frios. Hoje vamos resgatar os direitos do coração: deixar-nos comover com nossas crianças, permitir que sonhem, e nos enchermos de estremecimento diante da Divina Criança que sentiu prazer e alegria ao decidir ser um de nós. 

* Leonardo Boff, teólogo e filósofo, é escritor. -  lboff@leonardoboff.com

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

" Young Flu - Mais Forte do Que Nunca", 42 anos.





Poso descrever a minha felicidade é imensa em ver a Torcida Young Flu, completar neste dia 12/12/12, seus 42 anos de vida, amor, dedicação ao Fluminense, é um algo contagiante que me emociona, e digo à todos que deste 42 anos eu faço parte à 21 anos dessa magnífica torcida, que soube me agradar, convencer de quem tenho muito amor e orgulho em fazer parte desta grande família tricolor. 



Ao longo de sua trajetória de glórias e também de superação, pude confirmar todo o meu sentimento estampado em meu semplante de amor incondicional a Young Flu e ao nosso sentido de existir o Fluminense. 




Hoje, ontem e sempre fui e continuo feliz pela dedicação demonstrada dentro e fora dos estádios pela YOUNG FLU ao FLUMINENSE.





Podemos afirmar nosso sentimento é transcendente é puro pela Young Flu.




Eu amo a Young Flu e Parabéns pelos 42 anos de história junto ao Fluminense!!!!




" Young Flu - Mais Forte do Que Nunca".


Ronaldo Sempre Na Luta

Torcida Young Flu - Baixada 13° Núcleo.

Resolução política da Esquerda Popular e Socialista, corrente interna do PT.




Acirramento das lutas de classes no Brasil e no mundo: novos e velhos desafios ao PT 


A Comissão Executiva da Coordenação Nacional da Esquerda Popular e Socialista com o objetivo de contribuir para a reflexão e aprofundamento do debate partidário apresenta a seguinte resolução política ao conjunto da militância do Partido dos Trabalhadores:

1. O quadro de crise internacional agrava-se com os sucessivos fracassos das variadas tentativas de reciclar o neoliberalismo pelo mundo afora, principalmente na Europa e nos EUA. Não há perspectivas de crescimento e recuperação econômica vigorosa no curto e médio prazo. Mas, como não existe situação sem saída para a burguesia, a “solução” da crise, sob a ótica do capital, aprofundará a miséria de centenas de milhões, a perda de direitos, a predação ambiental.

2. A América Latina está fortemente pressionada pela crise mundial. Aumentam os desafios dos governos progressistas, ao mesmo tempo em que as forças neoliberais se rearticulam para nos derrotar. Os golpes ditos constitucionais em Honduras e Paraguai e o cerco à Cristina Kirchner são parte desse movimento conservador. Se não levam no voto, qualquer outro caminho é válido. Inclusive à base rupturas institucionais, com faixada de legalidade: “inovações” jurídicas, atropelos de ritos processuais e confronto com o próprio poder legislativo e com o executivo, como o que se avizinha na conclusão da AP 470.

3. As massas populares no Brasil são menos atingidas pelo efeito dessa crise mundial. Isso é resultado de uma estabilidade mínima da economia, de conquistas sociais inequívocas, das políticas exitosas dos governos Lula e Dilma. Contudo, é visível o relativo esgotamento dos instrumentos e políticas que nos permitiram vencer a crise de 2008.

4. Foi nesse quadro internacional conturbado e sem realizar as reformas estruturais que vivenciamos o processo eleitoral de 2012. Aqui temos uma direita partidária esfacelada: uma parte dela tentando fazer oposição ao governo Dilma e outra integrando nossa base de sustentação congressual. Temos também os grandes veículos de comunicação buscando preencher a lacuna deixada pela desmoralização do PSDB, DEM e PPS. Isso tudo, subordinado, aos movimentos pragmáticos de setores do empresariado que “ora dão no cravo, ora na ferradura”. Além disso, vimos a cúpula do Judiciário e do Ministério Público transformarem-se em instrumentos ativos da disputa política, verdadeiros braços da direita, determinados a destruir o PT.

5. Todas essas dificuldades não impediram o PT de ser o Partido mais votado nas eleições, o único que cresce continuamente, a cada pleito. Elegemos 632 prefeitos e ganhamos a eleição em São Paulo, derrotando Serra, tucano ícone da direita brasileira.

6. Mas essa vitória geral não nos deve impedir que façamos um balanço mais acurado do processo. Tivemos derrotas em cidades importantes, provavelmente devido a erros nossos (o caso de Recife é paradigmático). Sobretudo, é preciso refletir sobre o formato de nossas campanhas vitoriosas. No geral, onde vencemos houve diluição programática. A polarização e a mobilização militante cada vez mais é substituída pela dinâmica do grande marketing profissional, inevitavelmente dispendioso e espetaculoso.

7. Eis porque o balanço final do resultado das eleições é mais complexo do que as estatísticas podem indicar. Números de prefeituras alcançadas, orçamentos sob controle dos vitoriosos e quantidade de eleitores “governados” são fundamentais, mas não esgotam o debate. Mais do que ufanistas, podem se tornar platitudes inebriantes, se não observarmos outras variáveis.

8. O cenário político revela grandes desafios: produziu-se um reequilíbrio interno na coalizão que sustenta nacionalmente o governo Dilma; o PSDB, mesmo rachado e perdendo a influência sobre a capital paulista, logrou vitórias importantes e, com a maior desfaçatez, apoiou “aliados” do governo Dilma, contra o PT em vários processos de segundo turno. O PSB se assanha como alternativa ao PT e fez alianças explicitas com o PSDB. 

9. O processo eleitoral mal tinha terminado e a ofensiva midiática contra o PT continuou. O brutal ataque ao PT produzido pela dobradinha STF-grande mídia, muito bem apontados na nota da Executiva Nacional continuaram. Não há tréguas. O alvo é o PT, Lula e o governo Dilma -nessa ordem. Se não nos vencem nas urnas, as elites, a grande burguesia, a direita, os neoliberais vão tentar nos derrotar por outros meios (judiciário, ministério público, mídia, setores do aparato do estado, etc). È evidente a ofensiva da direita e sua rearticulação.

10. O objetivo explícito é criminalizar o PT, destruir a imagem de Lula e derrotar o governo Dilma nas eleições de 2014. O momento é de mobilização em defesa do PT, do nosso projeto estratégico e do legado do governo Lula. Não aceitamos a instrumentalização do combate à corrupção, muito menos esse udenismo oportunista. Não há “crise ética”. Reiteramos nossa convicção: tudo isso se trata de luta política e luta de classes. Por mais mediações que nosso Partido e nossos governos tenham feito, a direita não economiza ataques. O Estado e suas instituições têm caráter de classe, que fica muito nítido em momentos como esse. Chegamos ao governo em 2003, mas não chegamos ao poder. Os grandes aparatos estatais e da mídia privada continuam a serviço do neoliberalismo.

11. Todos sabemos que tanto os governos Lula, quanto o de Dilma, fizeram mudanças sociais pelas vias de “menor resistência”, evitando a estratégia de grandes rupturas e confrontos. Ao mesmo tempo em que redirecionava uma pequena parte da riqueza produzida no país para políticas de transferência de rendas, com a ampliação do acesso a programas sociais estruturantes. Se isso inibiu embates e ações de sabotagens mais agudos, possibilitando avanços inquestionáveis, também agora aparecem as contradições e os limites dos caminhos trilhados.

12. Para que se fortaleça – de forma permanente – em escala ampliada a política de transferência de parte da riqueza produzida no país urge retomar a pauta de reformas estruturais. Sobretudo no que diz respeito às reformas fundiária urbana e a rural; ao aprofundamento do controle sobre o capital financeiro; à democratização e regulação das comunicações, à reforma política, à tributária; a consolidação da política industrial, com ênfase no combate à reprimarização da economia. Reconhecendo a urgência do momento em que vivemos, uma suposta política industrial que tem como mote prioritário a renúncia fiscal não se sustenta no médio prazo.

13. Mesmo naquilo em que o governo federal expõe de forma positiva o nervo das contradições sociais no Brasil, nota-se a ausência de uma polarização que politize algumas iniciativas. É um feito notável para nosso projeto que a presidenta Dilma Rousseff tenha tocado na questão dos juros bancários. Ou na herança maldita que foram as concessões do setor elétrico nos tempos de FHC. Também na priorização de usos dos recursos do petróleo extraído da camada do pré-sal para a educação. Tais iniciativas tiveram a virtude, inclusive, de dividir opiniões entre interesses oligopolistas, que se confrontaram em lados distintos da polêmica. A postura da FIESP e da FIRJAN, em conflito os “sócios privados” das concessionárias do setor elétrico, incluindo aí os três governos do PSDB (SP. MG e PR) mostra o potencial desse tipo de ação . 

14. É preciso que o PT, a entidades sindicais e os movimentos sociais, resguardas suas respectivas autonomias em relação ao governo, saiam às ruas no esteio da defesa e da radicalização dessas e de outras iniciativas. 

15. Ao mesmo tempo, temos de registrar nosso posicionamento crítico em relação à concessões equivocadas que são feitas, inclusive na forma de gestos ambíguos, a temas caros à nossa trajetória política: congelamento da reforma agrária, descontinuidade das polícias de combate à homofobia (como na aceitação da chantagem e da pauta sobre o “kit”), conservadorismo nas políticas de enfrentamento da dependência química ( aceitando, p.ex, a internação compulsórias de dependentes), o bloqueio da pauta dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, o congelamento do projeto de regulação da mídia, entre outros temas.

16. Enfim, a disputa de 2014 está posta nos termos da vida real: a direita quer nos derrotar eleitoralmente, seja com uma nova coalizão conservadora se instalando no Planalto, ou constituindo a esterilização de nosso ideário, até mesmo mantendo formalmente o PT por lá, mas cada vez menos PT, e cada vez mais um continente sem conteúdo petista, refém de uma agenda conservadora. 

17. Nesse sentido, a unidade política e orgânica do PT é fundamental. Que ela seja construída no debate franco e aberto da preparação do PED e durante o próprio processo de eleições diretas. A Esquerda Popular Socialista se dispõem a colaborar nesse processo de debate e construção de posições que nos levem à ofensiva política e avancem na implementação do projeto estratégico do PT: o socialismo.

Comissão Executiva Nacional da Esquerda Socialista do PT
São Paulo, 10 de dezembro de 2012

Hoje é dia 12 de dezembro é o dia de Nossa Senhora de Guadalupe.





Hoje é dia 12 de dezembro é o dia de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira do México e da América Latina, a mãe do céu morena e índia!!!!!

Um grande dia um salve a Guadalupe!!!!

História.

Pelos relatos, uma "Senhora do Céu" apareceu a Juan Diego, identificou-se como a mãe do verdadeiro Deus, fez crescer flores numa colina semidesértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo, que exigira alguma prova de que efetivamente a Virgem havia aparecido. Juan foi instruído por ela a dizer ao bispo que construísse um templo no lugar, e deixou sua própria imagem impressa milagrosamente em seu tilma.

domingo, 9 de dezembro de 2012

O bispo Pedro Casaldáliga tem de deixar sua residência em São Félix do Araguaia por sofrer ameaças.




O religioso, de 84 anos e que sofre de Parkinson, vem há 40 anos lutando pelos direitos dos povos indígenas Xavante no Brasil.

Matéria do jornal “La Vanguardia”, de Barcelona, publicada em 08/12/2012 

Tradução livre do original em língua castelhana para língua portuguesa feita por Rafael Oliveira do Prado para  o site “Quem tem medo de democracia?”

Barcelona (da Agência Catalã de Notícias – ACN). – O bispo Pedro Casaldáliga, de 84 anos, se viu obrigado a deixar sua residência em São Félix do Araguaia e se refugiar a mais de mil quilômetros de distância por recomendação da Polícia Federal brasileira. O motivo foi a intensificação das ameaças de morte feitas contra Dom Pedro Casaldáliga nos últimos dias, as quais recebe em função do seu trabalho de mais de 40 anos em defesa dos direitos do povo Xavante.

A produtora “Minoria Absoluta”, que trabalha em uma minissérie sobre o religioso, foi uma das que denunciaram a situação. O fato de que o governo brasileiro tenha decidido tomar as terras (sic) dos “fazendeiros” (aspas no original) para devolvê-las aos indígenas, legítimos proprietários, agravou o conflito.

De fato, a produtora afirmou que a equipe que rodava a minissérie teve que modificar seu plano de trabalho. Concretamente, e por recomendação do governo brasileiro, a equipe teve que atravessar a floresta e fazer um trajeto de 48 horas de duração para evitar a zona de conflito.

Casaldáliga se converteu em um alvo para os “invasores” (aspas no original) que se apropriaram fraudulentamente da Terra Indígena (T.I.) Marâiwatsédé do povo Xavante. O bispo, de 84 anos e que sofre de Parkinson, trabalha há anos pelos povos indígenas e seus direitos fundamentais na prelazia de São Félix e se transformou na imagem internacional dessa causa.

Os latifundiários e os colonos que ocuparam fraudulentamente e mediante violência as terras (indígenas), serão despejados em pouco tempo segundo uma Ordem Ministerial que está por ser executada há mais de 20 anos. 

Segundo a Associação Araguaia com Casaldáliga informou em uma carta, o bispo se vê obrigado a pegar um avião escoltado pela polícia, e atualmente se encontra na casa de um amigo, o qual tem sua identidade e endereço mantidos em segredo por razões de segurança.

“Sentimo-nos plenamente identificados com a defesa da causa indígenas sempre levada adiante pelo bispo Pedro e pela Prelazia de São Félix” (aspas no original), disse a nota da Associação, que exorta à comunidade internacional a velar pela segurança de Casaldáliga e os direitos do povo Xavante.

Através do Twitter circulou o comunicado de apoio do Conselho Indígena Missionário (CIMI) – organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) –, assinado por associações e entidades vinculadas à luta dos povos indígenas e aos direitos humanos.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Deputado Federal Valmir Assunção destaca em discurso na Câmara dos Deputados o primeiro ano da EPS do PT.




Deputado Federal Valmir Assunção destaca em discurso na Câmara dos Deputados o primeiro ano da EPS do PT.

Há pouco mais de um ano, mas precisamente em 4 de dezembro de 2011, iniciávamos numa nova fase na nossa trajetória política dentro do Partido dos Trabalhadores, fundando uma nova tendência de discussão, participação e decisões, de acordo com as nossas ideologias e linhas de atuação. Naquele dia 4 criávamos a Esquerda Popular Socialista, a EPS, que nascia com a contribuição de militantes de 18 estados de todas as regiões do país, afirmando a centralidade da luta dos/as trabalhadores/as, a relação orgânica com os movimentos sociais e tendo como princípios estruturantes o feminismo, o combate ao racismo, à homofobia e a todas as formas de discriminação.

A EPS surgiu com o objetivo de fortalecer o PT como instrumento capaz de formular e dirigir as principais frentes da luta política no Brasil, defendendo o governo Dilma, o aprofundamento das mudanças iniciadas no governo Lula, as reformas estruturais e tendo o socialismo como objetivo estratégico.

Não poderíamos deixar, ao nos referirmos ao período, de formular agradecimentos à Escola Nacional Florestan Fernandes, localizada em São Paulo, que apostou no nosso trabalho e nos acolheu nos primeiros momentos, aos/as companheiros/as do MST, um dos símbolos maiores da nossa luta, aos/as companheiros/as da Consulta Popular, que participou do ato de abertura e dos momentos de discussão sobre conjuntura e sobre os desafios dos movimentos sociais, às companheiras do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC/Via Campesina),s/as companheiros/as da CUT, da UNE, UBES, CONAM, CONEM, CEN, do movimento de mulheres, movimento LGBT, do movimento pela democratização dos meios de comunicação, do movimento ambientalista, do movimento de cultura e das correntes internas do PT que acompanharam com atenção a construção da Esquerda Popular e Socialista, aos deputados federais também acreditaram no nosso trabalho e nos apoiaram desde o início. Enfim, a todos e todas que marcharam e continuam conosco nessa luta socialista, que é também a luta de milhões de brasileiros.

Mantemos os propósitos dos debates e dos diálogos permanentes com todas as demais correntes ideológicas que formam o partido dos Trabalhadores, mas temos como meta maior a participação nas lutas que venham a incidir nos rumos do PT como um Partido de massas, democrático, que seja capaz de converter sua força eleitoral em força social, e essa em força partidária para disputar a hegemonia da sociedade brasileira, tendo como norte estratégico a construção do socialismo.

Temos o socialismo como ponto estratégico disputando decisivamente os rumos do PT, estabelecendo relações orgânicas com os movimentos sociais do campo e da cidade, prevalecendo a atuação nas lutas de massa. isso somos uma correlação de forças dentro do PT capaz de pensar em uma nova sociedade para o Brasil, voltada para o socialismo, por um Brasil melhor, mais justo e digno do seu povo.

Viva a EPS. Viva o PT. Viva o Brasil.