domingo, 30 de junho de 2013

DNO - Dia Nacional de Oração - PJMP / Rio de Janeiro.






DNO - Dia Nacional de Oração - da Pastoral da Juventude do Meio Popular.


Tema: PJMP Anuncia a Boa Nova em Todos os Lugares!


Lema: Juventude Missionária, Inquieta e Solidaria!


Dia 07 de Julho (Domingo) às 15 horas.


Igreja São Francisco da Penitência - Largo da Carioca - Centro do Rio de Janeiro.

Contamos com a sua presença!!!!!

PJMP
Assessoria Leiga Rio de Janeiro.

Morte do historiador Ciro Flamarion Cardoso



Edição 1981 de 30 de junho a 6 de julho de 2013 
Euler de França Belém

Morte do historiador Ciro Flamarion Cardoso

Faleceu no sábado, 29, Ciro Flamarion Cardoso, 70 anos, um dos mais categorizados historiadores brasileiros. Ele nasceu em Goiânia, em 1942, e fez sua carreira acadêmica no Rio de Janeiro (graduação em história), na França (doutorado em História, na Université de Paris X, Nanterre) e nos Estados Unidos (pós-doutorado, na New York University). Ele era professor da Universidade Federal Fluminense.

Ciro era um historiador competente, pesquisador nato no campo da história antiga e medieval, especializado em egiptologia. Mas também era aquele historiador do tipo pensador, ou seja, contribuía com seus livros, como “Os Métodos da História” (em parceria com Hector Perez Brignole), para o estudante e o historiador pensarem sobre o seu trabalho. Noutras palavras, ele ensinava a pesquisar, mas também a pensar. Ele é autor de “Trabalho Compulsório na Antiguidade” e “Sete Olhares sobre a Antiguidade”.

Na década de 1980, polemizou com outros historiadores – como Jacob Gorender, um historiador não-acadêmico – sobre o “modo de produção escravista colonial”. Não fugia aos debates.

No Facebook, Carlos Fico, especializado na história da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985), lamenta a morte do “grande historiador”. “Erudito, grande consistência teórica, pesquisador de temas variados e notável professor. Devo a ele ensinamentos que me são úteis diariamente, sem exagero”, frisa Carlos Fico.

Depoimento

Na década de 1980, quando fiz história na então Universidade Católica de Goiás (UCG, hoje PUC), que chamávamos de Católica, Ciro Flamarion Cardoso era uma espécie de nosso “ídolo”, se posso dizer assim (ele não gostaria disso, pois era meio do tipo iconoclastra). Líamos (Sérgio Murilo, Margareth Arbues, Antônio Luiz de Souza) seus livros com fervor, mas não como bíblia. Ele nos ensinava a pensar a história, não apenas a fazer o registro mecânico dos fatos. Olhando do ponto de vista de hoje, pode-se perceber um didatismo excessivo em “Os Métodos da História”, mas o víamos, na época (e por certo ainda há o que aprender lendo-o), como um guia seguro. O livro, de capa marrom, salvo engano editado pela Graal, não saía de nossas mãos e, claro, dos nossos cérebros.

Outro detalhe que nos chamava a atenção era o rigor do historiador Ciro Cardoso. Seus livros eram muito bem escritos – talvez porque tivesse alma de artista (era um artista, músico, e escritor, contista, informa o crítico literário Carlos Augusto Silva) – e, sobretudo, muito bem pesquisados. Sua preocupação metodológica era crucial. Naquele período de distensão, com a abertura em marcha, dizia-se, às vezes, que havia um lado “bom” da história, o “nosso”, contra o lado “ruim”, o da ditadura. Assim, havia uma certa lassidão intelectual. Quem estivesse do “nosso lado”, mesmo se não estudasse e não fosse rigoroso, era “bom”. A leitura das obras de Ciro Flamarion Cardoso nos ensinava que era preciso ir além da questão do lado “bom” e do lado “mau”. Era preciso estudar e interpretar os documentos e os fatos rigorosamente. É o dever do historiador e de qualquer pesquisador.

Fonte: Jornal Opção.

Fiquei e estou muito triste pela morte do grande pensador, mestre e um ícone para os historiadores o falecimento do professor Ciro Flamarion Cardoso, que para nós historiadores era e foi e será um grande exemplo de leituras e reflexões, para temos uma análise crítica e contextual da sociedade!!!!! Grande perda de homem, que contribuiu, para a academia!!!! De forma execelente onde formou uma grandes pensadores!!!! Perda irreparável para o Brasil e o Mundo!!!!

Ronaldo
Historiador e Pós Graduado em Juventude.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

“Que a Igreja se reconcilie com a Teologia da Libertação”, pede Casaldáliga ao Papa.




O bispo brasileiro aproveitou a ida de Adolfo Pérez Esquivel ao Vaticano para enviar dois pedidos ao Papa: que defenda os indígenas e que reabilite a Teologia da Libertação

27/06/2013



José Manuel Vidal,

do Religión Digital

Tradução: Cepat



De Pedro para Francisco, por intermédio de Adolfo. O Prêmio Nobel da Paz argentino, Adolfo Pérez Esquivel, transmitiu ao papa Francisco uma mensagem clara e direta de Pedro Casaldáliga: “Que a Igreja se reconcilie com a Teologia da Libertação”.

Antes de visitar o Papa, na companhia do líder indígena Qom argentino, Félix Díaz, o Nobel argentino, Pérez Esquivel, telefonou para seu velho amigo Pedro, bispo emérito de São Félix do Araguaia, poeta, profeta dos pobres e pastor dos índios. E o bispo brasileiro de origem espanhola aproveitou a ocasião para enviar dois pedidos ao Papa: que defenda os indígenas e que reabilite a Teologia da Libertação.

“Apresentei-lhe uma mensagem de Pedro Casaldáliga, que me disse: ‘Você verá Francisco, diga para ele que procure escutar, refletir e chegar a um acordo, uma reconciliação com os teólogos latino-americanos. Que se preocupe com toda a questão dos povos originários no continente’. Para mim, isso foi um sinal positivo”, afirmou o Nobel.

Após a audiência com o Papa, Esquivel reconheceu: “É verdade que existiram problemas com muitos teólogos da libertação. É preciso revisar muitas coisas. As teologias nunca são definitivas, são caminhos para construir”.

Sem saber o que o Papa fará a esse respeito, o que o pensador argentino já tem claro é que “Francisco tem um compromisso com os pobres. É um pastor e isto está manifestando continuamente. Há tempo para tudo, tem apenas 100 dias como Pontífice. Aí (no Vaticano), as mudanças não são fáceis. É preciso esperar. Não esperem mudanças rápidas porque não serão feitas. É preciso dar passos. É necessário ver e orientar para identificar o que é o melhor”.

Passo a passo, mas na direção pedida por Casaldáliga: “Eu acredito que o Papa promoverá a reconciliação com a Teologia da Libertação. O Papa é um pastor, outros foram funcionários. Esta é a diferença”, disse Esquivel.



O Pacto das Catacumbas

O Nobel argentino também revelou que, na reunião com o Papa, de 45 minutos, entregou-lhe uma cópia do chamado “Pacto das Catacumbas”, um manifesto assinado por 40 bispos, entre eles grandes personalidades latino-americanas, poucos dias antes do encerramento do Vaticano II.

Esquivel disse que o Papa, ao ver entre os assinantes Helder Câmara, Luigi Betazzi, Manuel Larraín, Leónidas Proãno, Sergio Méndez Arceo e Faustino Zazpe, exclamou: “Ui! Quem está aqui!”.

E o Nobel explica que o Papa se interessou muito pelo assunto e, embora não tenha se comprometido com nada, disse que iria pensar. De sua parte, Esquivel se comprometeu em “reunir os teólogos da Libertação, como Leonardo Boff e outros, que tanto contribuíram com a Igreja”.

Fonte: Brasil de Fato.

domingo, 23 de junho de 2013

Partidos de esquerda e movimentos se reúnem por agenda ampla.



Partidos de esquerda e movimentos se reúnem por agenda ampla

EM BUSCA DA CONSOLIDAÇÃO DE UMA UNIDADE AMPLA, PARTIDOS DE ESQUERDA E ENTIDADES SINDICAIS E REPRESENTANTES DE MOVIMENTOS SOCIAIS SE REUNIRAM NA NOITE DE SEXTA-FEIRA (21), EM SÃO PAULO. 

EXAMINARAM A CONJUNTURA MARCADA PELAS MANIFESTAÇÕES DAS DUAS ÚLTIMAS SEMANAS E DERAM PASSOS PARA UNIFICAR UMA AGENDA DE LUTAS.

POR MARIANA VIEL, DA REDAÇÃO DO VERMELHO

A plenária ocorre em meio a uma onda de manifestações populares que tomaram as ruas de todo o país, mas que nos últimos dias foram infiltradas por forças reacionárias e grupos de vândalos que tentam se apropriar e desvirtuar o caráter democrático dos protestos.

A reunião teve a participação de 76 entidades que representam os movimentos sindicais e sociais brasileiros, entre eles, o Movimento Sem Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União da Juventude Socialista (UJS), a Marcha Mundial de Mulheres, o Levante Popular da Juventude, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB). Também integraram as discussões representantes do PT, PCdoB, PSTU, Psol, PCO, PCB, PSB e PPL. 

O encontro foi marcado pela necessidade de os movimentos sociais e de os partidos progressistas – legítimos representantes do povo brasileiro – politizarem as discussões e levarem para as ruas as reais agendas da classe trabalhadora. Para o vereador paulistano e presidente do PCdoB no estado de São Paulo, Orlando Silva, as novas formas de mobilizações e iniciativas da juventude reafirmam que só há conquistas com lutas. “Creio que foi importante a iniciativa do prefeito de SP, Fernando Haddad, de recuar e rever o reajuste da tarifa do transporte e creio que a unificação de um programa de luta comum pode ser importante para impulsionar avanços nos vários movimentos do Brasil, a começar pelo governo da presidenta Dilma. Se houve um levante, uma rebelião, uma revolta da dimensão que o Brasil viu é porque valeram muito as conquistas até aqui, mas o povo, os trabalhadores e a juventude querem mais.” 

O dirigente comunista disse que assim como a pauta da melhoria do transporte, as forças progressistas e os movimentos organizados devem abordar também a questão da moradia, da reforma urbana, da necessidade de se avançar no ritmo da reforma agrária, do financiamento público de campanhas eleitorais e a reivindicação de 10% do PIB do país para a educação. “Creio que uma primeira tarefa é fechar uma agenda comum. Em segundo lugar é replicar nos estados plenárias como estas que podem agrupar e articular para que possamos ter consequência, mobilização nata e novas conquistas.” 

Em sua intervenção, o presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que independentemente dos matizes ideológicos de cada entidade ou partido é necessário buscar os pontos que identificam todos com as lutas do povo nas ruas. O dirigente do PSTU, José Maria de Almeida, defendeu os movimentos que estão nas ruas, mas lembrou que esse processo deve ser dirigido pela classe trabalhadora e suas pautas. “Vamos cobrar nossas reivindicações dos governos municipais, estaduais e do governo federal.” 

Em entrevista ao Vermelho, Ricardo Gebrim, da Consulta Popular, falou que as forças de esquerda devem assumir um calendário conjunto de ações que os coloquem como o verdadeiro protagonista dessas insatisfações, já que elas têm forte acúmulo em relação a essas lutas e demandas populares. João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST e da Via Campesina, disse que os movimentos e partidos devem continuar orientando suas bases para que elas participem das mobilizações. 

“Devemos pautar o que são os nossos 20 centavos. Devemos continuar estimulando que a nossa turma vá para a rua, que é um espaço de democracia, mas levando as nossas bandeiras. O problema que está deixando todo mundo atônito é que as massas que estão na rua agora são majoritariamente formadas por uma juventude desorganizada, sem direção política e que não tem claro o que quer e, evidentemente, que os setores direitistas organizados também fazem análise de conjuntura e estão fazendo essa mesma leitura.” 

A coordenadora da Marcha Mundial das Mulheres no Brasil, Nalu Faria, avaliou que vivemos inegavelmente uma década com ganhos da classe trabalhadora, mas disse que as conquistas são insuficientes e que o governo iria entrar em um processo de crise se não conseguisse avançar nas mudanças estruturais. “O que está nas ruas é um sentimento de mudança de modelo. Acho que é o momento de nós realmente disputarmos essas mudanças de modelo e para isso a importância de recompor uma ampla articulação da classe trabalhadora e nossas bandeiras unitárias.”

Também em entrevista ao Vermelho, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, alertou que o Brasil já conhece experiências anteriores em que a direita tenta se apossar de movimentos populares e transformá-los em um movimento contra as instituições democráticas. “Para mim, o que reúne hoje tantas tendências de opiniões com concepções e pautas diferentes é a defesa da democracia brasileira e o direito de livre manifestação e expressão – que está comprometido à medida que as pessoas vão para as ruas e sofrem ameaças físicas e agressões. Acho importante que nesse momento a gente faça uma defesa da democracia brasileira.” 

Pronunciamento:

As discussões da plenária foram interrompidas para o pronunciamento, em cadeia de rádio e televisão, da presidenta Dilma Rousseff, que conclamou governadores, prefeitos, movimentos sociais e líderes das manifestações para produzirem mais mudanças que beneficiem, segundo ela, melhor e mais rápido, todos os brasileiros e brasileiras.

A mandatária legitimou o movimento pacífico por propor e exigir mudanças. “As manifestações desta semana trouxeram importantes lições. As tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional. Temos que aproveitar o vigor das manifestações para produzir mais mudanças que beneficiem o conjunto da população brasileira.”

Dilma foi aplaudida por todos os representantes de movimentos e partidos presentes no encontro quando reafirmou a importância de seu projeto que destina 100% dos royalties do petróleo na aplicação, exclusiva, à educação, e na vinda de médicos estrangeiros para atuarem na saúde do país.

A presidenta da UNE, Vic Barros, ressaltou a identificação das pautas que unificam o conjunto da população brasileira. “Temos hoje a possibilidade de unificar uma agenda de lutas, de unificar uma extensa pauta de todos aqui presentes seja na luta por reformas democráticas que possibilitem uma nova arrancada de desenvolvimento para o nosso país, uma reforma política que garanta o financiamento público de campanha e mais participação popular nos espaços democráticos de decisão. Também é o momento de erguer pautas como a reforma urbana, como um sistema nacional de transporte que contemple a necessidade do povo da periferia e da juventude e também é o momento de escancarar a necessidade de democratizar os meios de comunicação de massas em nosso país, sabendo que o que a gente quer é radicalizar a liberdade de expressão no Brasil.”

O secretário nacional sindical do PCdoB e membro da direção nacional da CTB, Nivaldo Santana, avaliou que o encontro foi plural, amplo e bastante representativo. Ele pontuou que uma das preocupações mais importantes da plenária foi valorizar a mobilização dos estudantes e manifestantes e a condenação de grupos de extrema direita que procuraram instrumentalizar essas manifestações com violência contra o patrimônio público e privado, que descaracterizam a natureza pacífica das mobilizações. 

“Foi reforçada a necessidade das forças políticas democráticas e progressistas manterem a unidade e defenderem que os partidos políticos e entidades organizadas tenham o direito de participar das mobilizações. Os próximos passos do movimento serão debatidos pelas diferentes entidades.”

Ele explicou que na próxima terça (25) as centrais sindicais irão se reunir para procurar construir um documento base de reivindicações, sintonizadas com o movimento de rua, e definir um plano de ação para o próximo período.

A plenária marcou uma nova reunião para a próxima terça (25), às 19 horas, no Sindicato dos Químicos de SP. João Paulo Rodrigues, da coordenação do MST, disse que a análise das forças políticas das mais de 70 entidades que participaram da plenária avançou na necessidade da classe trabalhadora integrar as mobilizações e unificar as agendas de cada entidade e partido para a construção de uma pauta mais unitária. “Houve um esforço de cada organização ir para dentro das suas entidades, fazer uma reflexão política e tentar na próxima semana construir uma agenda que nos dê unidade e um calendário de mobilizações pelo país afora.”

'PSDB e DEM estão por trás das agressões a militantes', diz presidente do PSTU.



'PSDB e DEM estão por trás das agressões a militantes', diz presidente do PSTU.


Você estava achando estranho o silêncio dos partidos PSDB, DEM, PPS e outros de extrema direita, tão acostumado aos holofotes de TVs?


Os episódios de agressão contra partidos de esquerda e organizações sindicais registrados durante os protestos contra o aumento das tarifas dos transportes públicos nesta semana foram provocados por grupos de extrema direita, como os skinheads, instrumentalizados pelo PSDB e pelo DEM. A afirmação é do presidente nacional do PSTU, José Maria de Almeida.

O dirigente do PSTU diz não ter provas que corroborem a afirmação, mas informou que a prática de 'recrutar radicais para prejudicar movimentos sociais' é comum no meio político. 

José Maria defendeu também os militantes petistas que foram agredidos, que de acordo com ele são de alas à esquerda dentro do PT que criticaram desde o início dos protestos a postura dos governos municipal, de Fernando Haddad (PT), e estadual, do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

O partido ainda não tem um balanço nacional de militantes feridos nos atos, mas estima em "dezenas", especialmente nos protestos do Rio de Janeiro.A notícia completa está no Uol

José Maria, está denunciando não por ser "bonzinho", talvez por perceber que o partido a que ele pertence fez lambança, dando chance para o golpe

Quem é contra o golpe do retrocesso? Vamos à luta nas redes para dar respostas às perguntas.


Quem é do campo político progressista, é hora de parar com picuinhas, de "viajar na maionese", de "discutir a relação" depois, de parar de apenas filosofar sobre fenômenos, e entender que há um golpe em jogo querendo capturar descontentamentos para dar o golpe do retrocesso contra as grandes conquistas populares dos últimos anos e das que estão por vir.

É hora de cada um marcar presença ativamente nas redes sociais, na pauta do que o Brasil tem a perder no presente e no futuro com um retrocesso golpista (em vez da livre participação democrática). E hora de estarmos cada vez mais presentes nos debates de quais os caminhos para avançar, com bons argumentos.

Afinal a quem interessa criar uma crise de uma hora para outra, quando o Brasil mostra uma resistência invejável à crise internacional, com um povo e um governo que mata um leão por dia para construir um futuro melhor, conquistar empregos, melhorar de vida, realizar conquistas, vencer os seculares problemas de pobreza e vícios políticos, para manter um projeto de desenvolvimento nacional conquistado a duras penas? É claro que só interessa à antigos privilegiados que gostavam do Brasil do passado separado em casa grande e senzala.

Prova disso foi a depredação de símbolos do estado de bem-estar social como escolas e postos de saúde públicos.

Há muita gente, nova ou não, procurando respostas nas redes sociais e recebendo muita informação mal intencionada. Precisamos travar esse debate com mais intensidade para mostrar o outro lado da informação. Agora não adianta só reclamar da Globo, temos que enfrentá-la, continuar desmascarando, e esse enfrentamento imediato é no debate pela informação nas redes, onde está sendo travado.
Fonte: Blog amigos do presidente Lula.

Agora é oficial: Rede Golpe assume o papel de porta-voz de Aécio Neves.




No Jornal Nacional do sábado uma cena inusitada:

Willian Bonner narrando o teor de uma nota insossa escrita pelo presidente do PSDB, Aécio Neves, a respeito do pronunciamento de Dilma. Citou também outra nota do presidente do DEMos, José Agripino.

TV é imagem. Só seria importante levar ao ar, se os dois demotucanos tivessem falado em entrevista.

Uma nota pró-forma, sem nada de impacto, não tem valor jornalístico para justificar ser divulgada pelo apresentador do telejornal.

Assim, Bonner vira porta-voz de Aécio Neves (e de José Agripino).

A ausência de Aécio querer mostrar a cara, mostra duas coisas:

1) Ele está se abstendo de mostrar liderança. Está com medo de aparecer e ser identificado com a rejeição popular das últimas manifestações às oligarquias políticas. Quer ser esquecido por estes dias.

Vai que ele mostra a cara na TV e vira "muso" do bafômetro numa destas passeatas? Melhor mandar o fiel escudeiro Bonner ler uma notinha.

2) O discurso de Dilma acertou no alvo. Se Aécio aparecesse na TV, teria que referendar a presidenta, pois criticá-la fora de uma nota escrita, passaria a imagem que estaria contra o que ela propôs e que foi de encontro aos anseios populares.


Balanço final: Dilma cresceu como liderança. Aécio encolheu.

TV Globo entrou na justiça para não pagar R$ 2,1 bilhões de Impostos, quando autuada pela Receita Federal.



Faustão, indiretamente, cobra da Globo R$ 2,1 bi que ela deve ao Leão da Receita p/ a Saúde e Educação


O apresentador Faustão elogiou o povo ir às ruas cobrar mais saúde e educação.

Ótimo: mais verbas para a saúde e educação! Todos concordamos.

Só que a TV Globo entrou na justiça para não pagar R$ 2,1 bilhões de Impostos, quando autuada pela Receita Federal.

Paga, Globo! Acerta as contas com o Leão para ter mais verbas para a Saúde e Educação.

Ou o povo vai ter que ir manifestar em frente a Globo para pressionar ela a pagar?

terça-feira, 11 de junho de 2013

A PJMP da Diocese de Nova Iguaçu está em processo de Nucleação de mais um novo Grupo da PJMJ.



A PJMP da Diocese de Nova Iguaçu está em processo de Nucleação de mais um novo Grupo da PJMJ, é com muita felicidade que a PJMP está cada dia crescendo mais e mais!!! Agora vamos que vamos!!!!!


Resultado: da Eleição da Associação de Moradores do bairro Três Fontes e Nossa Senhora do Rosário - Queimados / Rio de Janeiro.





Estou muito feliz, satisfeito e orgulhoso com a vitória de nossa chapa na eleição da Associação de Moradores do bairro Três Fontes e Nossa Senhora do Rosário - Queimados / Rio de Janeiro. 



Grande vitória de nossa companheirada na sua maioria de militantes do PT e da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP).


Parabéns ao presidente eleito Sérgio Maurício (Ceinho) e Ciene Nascimento


Equipe unida e forte!!!!! Somos Nós!!!!!

Tivemos 289 votantes:

Sérgio Maurício: 285 votos.
Votos Nulo e Branco: 04 votos.

Total de 289 votantes.

Vida Longa a PJMP e a EPS do PT.

sábado, 8 de junho de 2013

ELEIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO BAIRRO TRÊS FONTES - VITÓRIA EM QUEIMADOS - RJ.



ELEIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO BAIRRO TRÊS FONTES - VITÓRIA EM QUEIMADOS - RJ.

HORÁRIO: DAS 8H ÀS 17H.

DIA: 09/06/2013.

PRESIDENTE: SÉRGIO MAURÍCIO (CEINHO). 


XV Assembleia Nacional da Pastoral da Juventude do Meio Popular - ANPJMP.





Chegou a hora de soltarmos a voz / E esse canto cantarmos todos nós /Cantemos viva, viva a juventude / Que só quer ter o direito de viver. (Música – Acorda Juventude)

Entre os dias 30 de maio e 02 junhode 2013 a Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) realizou sua XV Assembléia Nacional, com Tema: PJMP – Avançar na Organização reafirmando as bandeiras de Lutas e Lema: Eu quero ver acontecer, sonhos de muitos, acontecer.A iluminação Bíblica se deu através do Evangelho de São Mateus 25, 1 - 13: Não deixe a Lamparina Apagar... Pois vocês não sabem qual será o dia, nem a hora.

Nossa Assembleia teve como objetivo, avaliar, atualizar e propor estratégias de execução do Plano Político Pastoral da PJMP para garantir sua eficácia e a unidade da PJMP, ouvindo os clamores das juventudes, à luz da espiritualidade cristã no compromisso com o Reino, através da avaliação da caminhada dos últimos anos e da projeção de ações para os próximos anos.


Com todo esse entusiasmo, jovens de todos os cantos desse continente chamado Brasil, estiveram na acolhedora Arquidiocese de Goiânia no estado de Goiás, para mais uma Assembleia Nacional da PJMP. A vontade de responder aos anseios dos jovens do meio popular brasileiros era evidente, aos poucos as diversas realidades da PJMP foram se entrelaçando e com espírito de construção em mutirão houveram vários encaminhamentos sobre a ação Pastoral, como a definição das datas do 4° Congresso Nacional da PJMP que será realizado na cidade de Recife – Pernambuco– entre os dias 14 e 19 de janeiro de 2014, o mesmo acontecerá simultaneamente com o 3° Congresso Nacional da Pastoral da Juventude Rural – (PJR).

Com muita Reza, muita Luta e muita Festa cada um e cada uma trouxe o que tinha de mais rico da sua região para dar corpo aos sonhos da juventude. Sonhos de transformação... Sonhos de "um novo céu e uma nova terra".A assembleia foi finalizada com o Hino da PJMP. Nos encontraremos na luta!

Equipe de Comunicação da PJMP Nacional.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Lindbergh: “Não vão me tirar dessa eleição”.



Por Aluysio Abreu Barbosa e Alexandre Bastos
Por alexandre bastos, em 02-06-2013 - 11h33
O senador Lindbergh Farias (PT) recebeu a equipe da Folha em seu escritório na cidade do Rio e já foi logo deixando claro que não vai abrir mão da candidatura ao governo do estado. “Eles querem nomear o novo governador. Isso não é democracia”, disparou. Ele também falou sobre a violência, defendendo as UPP’s e prometendo instalá-las também em Campos e Macaé, além de garantir a manutenção de Beltrame na secretaria estadual de Segurança, caso se eleja governador em 2014. Apontando o fim do ciclo Sérgio Cabral (PMDB) no Estado, na contrapartida federal, Linbdbergh não se constrangeu na aparente contradição de afirmar que o PT, após 10 anos no poder, estaria ainda no começo de um novo ciclo, na qual garante não projetar ele mesmo na presidência da República. Em relação aos aliados na região, o senador elogiou o vereador Marcão (PT), o médico Makhoul e a ex-vereadora Odisséia (PT). Além disso, apontou o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio (PV), como um futuro líder regional. Sobre as críticas que tem recebido do deputado federal Anthony Matheus (PR), o senador disse, sorrindo: “O Garotinho acusa todo mundo o tempo todo. Isso já é uma coisa psicológica. Não dá nem para acompanhar”.
Folha da Manhã – Em entrevista à Folha o vice-governador Luiz Fernando Pezão afirmou que confia muito na aliança entre PMDB e PT. Como o senhor analisa essa confiança do Pezão?
Lindbergh Farias – Em uma democracia existe disputa de ideias, de projetos e alternância de poder. Isso é a essência da democracia. O PT vai ter candidato, nós vamos ter a nossa candidatura e eu acho que é um erro o PMDB ficar dizendo que o Lindbergh não pode ser candidato. Tem uma coisa aqui que é uma coisa democrática. Eles vão mostrar os trabalhos que fizeram e nós vamos mostrar as nossas propostas. As pessoas tem que ter o direito de escolher. Não acho correta essa estratégia de tentar tirar o outro candidato.
Folha – Mas com o Vladimir Palmeira deu certo
Lindbergh – Mas esse caso do Vladimir aconteceu lá atrás e criou um grande trauma no PT nacional, no PT estadual. Isso foi muito ruim para o Rio de Janeiro. Mas eu faço a seguinte pergunta: Eles estão com medo de que? Qual é a insegurança? Acho muito ruim começar um debate com alguém dizendo que não posso ser candidato. Por que não posso? Por que estou na frente? Não é assim que funciona. Acho até que eles estão errando. Com isso estão me fortalecendo. Os eleitores do Rio querem escutar propostas diversas. Ninguém pode tirar o direito do povo de escolher o novo governador. Não pode ser nomeação, imposição de cima para baixo.
Folha — E a justificativa da aliança nacional. Os peemedebistas alegam que, nas últimas eleições, em diversas partes do país o partido abriu mão de ter candidato para apoiar petistas.
Lindbergh – Em todos os lugares do país as pessoas estão podendo se candidatar. Este é o único lugar do Brasil que está acontecendo isso. O PMDB vai lançar candidato em São Paulo e o PT também. Na Bahia, a mesma coisa. Vamos ter cenários com várias candidaturas da mesma base aliada. É correto pedir para tirar um candidato que está na frente?
Folha — Em 2009 o senhor esteve em Campos e afirmou que seria candidato ao governo do Estado. Porém, acabou recuando. Como garantir que desta vez será diferente?
Lindbergh – Este é um argumento que me auxilia muito. Na eleição passada era um momento de reeleição do governador Sérgio Cabral. Nós tivemos uma conversa com o presidente Lula e recuei e me candidatei ao senado. A verdade é que eles querem o Pezão agora e depois vão querer o Eduardo Paes. Eles tem um projeto grande.
Folha – Se não for candidato nessa o senhor perde o bonde da história?
Lindbergh – É claro que a gente perderia esse bonde. E nós não aceitamos isso. Eles tem um projeto hegemônico de muito e muito tempo e a gente não pode ficar sempre abrindo mão.
Folha – Mas o PT tem um projeto parecido no governo federal…
Lindbergh – O Cabral diz que o Lula teve direito de escolher a candidata dele e, por isso, ele pode escolher o Pezão. Mas o Lula não impediu ninguém de disputar a eleição nem impôs de cima para baixo. O que acontece aqui no Rio é que eles estão querendo ganhar a eleição antes. Mas isso não vai colar. Eles vão ter que disputar.
Folha — O senhor teve uma conversa com o ex-presidente Lula. Ele realmente pediu para pegar mais leve e evitar ataques contundentes ao governador Cabral e ao vice Pezão?
Lindbergh – O que o presidente nacional do PT e o ex-presidente Lula querem é que eu não seja o primeiro combate. Não vou ficar de bate boca. Quero uma campanha com propostas. Não vou ficar fazendo campanha agressiva.
Folha – Seria a versão Lindbergh paz e amor?
Lindbergh – É por aí (risos). Eu quero mostrar as minhas diferenças. O Rio de Janeiro não é só Zona Sul e Barra da Tijuca. Os investimentos estão muito concentrados aqui. Não estão pensando na região metropolitana e no interior do jeito que deveria ser pensado. O que eu quero fazer no Rio é o que o Lula fez no Brasil. Lula olhou para o povo mais pobre e o Brasil deu um salto. Lula pensou no Brasil como um todo. O país cresceu 4%, mas o Nordeste cresceu 8%. No caso do Rio, o que podemos fazer pela região Noroeste, que é uma região que está diminuindo, perdendo espaço. Não tem um único hospital público no Noroeste.
Folha – O PT é parceiro do governo Cabral. Por que esses projetos, que na sua opinião estão pendentes, não foram desenvolvidos em parceria durante este governo?
Lindbergh – O PT tem contribuições importantes neste governo. O deputado Carlos Minc é secretário de Meio Ambiente e fez um grande trabalho. E o governo Cabral é um governo que em várias áreas também avançou muito. Não estamos aqui para dizer que nada está dando certo. Houve avanço, mas a gente acho que precisa de mais avanços ainda. Principalmente na vida do povo mais pobre e do trabalhador. Eu diria o seguinte. Fernando Henrique Cardoso, lá atrás, teve um papel no que diz respeito a instabilidade monetária. O lula chegou e fez a inclusão social. O Brasil deu um novo salto. Vamos manter pontos do governo Cabral. Mas queremos redirecionar.
Folha – E a sua opinião sobre as UPPs?
Lindbergh – Eu acho que a tese da pacificação das comunidades é o grande caminho. Porque antigamente o que acontecia. A polícia entrava dando tiro para todos os lados e depois saía. A ideia da polícia entrar e ficar, recuperando a área para o estado é uma tese fundamental. Mas do jeito que foi feito você acaba privilegiando uma determinada região da cidade do Rio. Zona Sul, Tijuca. E sabe o que estamos vendo? A migração de traficantes para o interior do estado. Isso é fato. Você vai a Macaé e já vê as facções. Não poderia agir aqui sem antes fortalecer os batalhões do interior. Não houve preocupação com a migração dos bandidos. Temos que levar essa política com força para o interior e região metropolitana do Rio.
Folha – Eleito governador o senhor pensa em UPPs para Campos e Macaé?
Lindbergh – Claro. Macaé e Campos são polos fundamentais. Não só as UPPs, mas também o fortalecimento dos batalhões. Hoje, os novos policiais estão nas UPPs do Rio. E, no interior, os batalhões estão muito envelhecidos. Outro ponto importante é que a entrada não pode ser só da polícia. Temos que entrar também com a escola em tempo integral, cultura, saneamento, cursos de formação profissional vinculados a empregos que são necessários em cada área.
Folha — O secretaria de Segurança Pública, José Mariano Beltrame é um nome que o senhor manteria?
Lindbergh – É um nome que seria mantido, sim. Respeito muito o Beltrame e ele tem dito isso. Ele diz que não basta entrar só com a polícia. A polícia sozinha não resolve. Temos que entrar com as outras áreas.
Folha – Gostaria de ter o Beltrame como vice?
Lindbergh – Não é por aí. Ao acompanhar as notícias sobre ele ser vice ou candidato, eu tenho a seguinte opinião. Acho que ele é um nome que deve ser preservado. Ele deveria continuar como secretário de Segurança, com seu perfil técnico. E a gente tinha que manter o Beltrame independente de quem entrar.
Folha – Em entrevista à Folha o Pezão disse que é cedo e, citando o senador Dornelles, afirmou que discutir eleição em ano ímpar é coisa de quem não tem voto.
Lindbergh – Mas eles só falam nisso. O governador visita Brasília e, em vez de falar outras coisas, só fala em tirar o Lindbergh. Isso não está sendo bom para a campanha deles. Eu só peço que eles parem de tentar me tirar e me deixem seguir o meu caminho. O meu nome está bem posicionado nas pesquisas e todo mundo sabe disso. Estou no meu momento. É a vez do PT. Vamos tentar diminuir a temperatura. Não vou negar avanços que existiram no governo.
Folha – Dentro do próprio PT há quem defenda a candidatura do Pezão, como o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves e um grupo de Duque de Caxias.
Lindbergh – Meu nome foi aprovado no diretório nacional por unanimidade. Cinco deputados federais estão comigo. Molon, Benedita, Luiz Sérgio, Edson Santos e Bittar. Todos os deputados estaduais do partido participam da caravana ao meu lado. O Rodrigo Neves foi secretário do Cabral e esse negócio de Duque de Caxias nem existe. Não tem força alguma. É uma turma do PMDB que entrou no PT. Não tem voto algum.
Folha – E a cantada que eles deram no Luiz Sérgio, que teria sido sondado para ser vice do Pezão?
Lindbergh – Ele está ao nosso lado. Como eu disse, deputados federais e estaduais estão comigo. Inclusive, o fato de não termos candidato ao governo nos últimos anos tem diminuído as nossas bancadas.
Folha – Quais são os aliados desse seu projeto em Campos?
Lindbergh — Em Campos vamos ter a candidatura do Makhoul. Temos bons nomes em Campos. O Makhoul vai ter o apoio do prefeito Aluízio, de Macaé. Esse Aluízio é uma grande figura. Quando olho para o Aluízio eu vejo um grande futuro para este estado. Uma renovação. Cara nova. É de gente como ele que a gente precisa. Ele vai dar um banho em Macaé. Temos em Campos a ex-vereadora Odisséia e o vereador Marcão, que é um cara seríssimo. Olho para o futuro de Campos e vejo Marcão se destacando.
Folha  — Em entrevista ao Cláudio Nogueira, da rádio Continental, om senhor afirmou que as políticas do deputado federal Anthony Matheus estão ultrapassadas. Como o senhor avalia a situação política do município de Campos?
Lindbergh – Não tenho nada contra Garotinho e Rosinha. Só acho que eles se perdem em uma coisa. Montar só máquinas de voto sem fazer políticas públicas. Não tem nada que justifique um município rico como Campos, com os recursos dos royalties que recebe, ser o último colocado no ranking do Ideb. Dos 92 municípios do estado, Campos é o último. Eu teria vergonha. Educação é a base de tudo. Essa região tem tudo para crescer. Um ponto importante é o Porto do Açu. Espero que essa crise financeira seja passageira e o projeto continue. A presidenta Dilma vai ajudar a criar uma nova situação para a região. Mas tudo isso passa por investimentos em Educação e qualificação profissional e parcerias com universidades.
Folha – A coluna do Ilimar Franco publicou uma nota informando que o PR lançaria a prefeita Rosinha e não o deputado federal Anthony Matheus ao governo do estado. Em seu blog, Anthony acusou o senhor de ter plantado a nota. Como tem recebido esses ataques do deputado?
Lindbergh – O Garotinho acusa todo mundo o tempo todo (risos). É uma pessoa que fica difícil até de conversar. Ele começa a falar, a atacar os outros, falar mal e ironizar. Isso já é uma coisa psicológica. Não dá nem para acompanhar.
Folha – Uma coisa psicológica ou psiquiátrica?
Lindbergh – Ele tem essa coisa, anda muto agressivo. Ele diz que é evangélico. Então, como evangélico ele deveria ser mais calmo, escutar as pessoas. Eu tenho relação com todo mundo aqui no estado do Rio. Mas o que eu não gosto é dessa agressividade. Eu não sou assim no meu dia a dia. Não dá para conviver com uma pessoa amarga, que parece estar sofrendo. É hora de construir, de somar, de olhar para frente. Ser agressivo não é o caminho. É um projeto político ultrapassado. E uma coisa eu garanto a vocês. Eu não acompanho o blog do Garotinho. Tenho mais coisa para fazer na minha vida.
Folha – O senhor acha que depois de vencer essa batalha política e entrar no páreo, haverá uma espécie de batalha jurídica? Inclusive, já foi divulgado um dossiê com declarações de uma ex-chefe de gabinete do seu governo em Nova Iguaçu que fala em desvio de dinheiro.
Lindbergh – Tem gente fazendo jogo sujo com chantagem e dossiês. Mas sou um sujeito preparado para o embate. Comecei garoto no movimento estudantil. A primeira briga que eu arrumei foi com o então presidente da República, Fernando Collor. Em Nova Iguaçu enfrentei coronéis e a máquina. Querem me tirar do jogo de todo jeito. Confio muito no discernimento de cada pessoa. As pessoas vão ver um brilho nos nossos olhos. Vão ver a vontade de construir coisas novas. Vão ver a energia. Eu sinceramente acho que está se encerrando um ciclo e começa um novo ciclo. Mas é um novo ciclo que vai fazer mais e de forma diferente.
Folha – Ao falar em encerrar um ciclo do PMDB no Rio o senhor não repete um discurso dos adversários do PT, que nacionalmente falam em encerrar um ciclo que começou com Lula e agora é seguido pela presidente Dilma?
Lindbergh – Ainda existem muitos desafios para a presidenta Dilma. A lutra contra a desigualdade. Abrir caminhos para o filho do trabalhador que nunca teve a oportunidade de cursar uma universidade neste país. Nós do PT ainda temos muito trabalho na defesa do povo mais pobre deste país. Não estamos em esgotamento de ciclo. Está apenas começando. O nosso papel não é só acabar com a miséria absoluta. O que defendemos é uma grande democracia popular. Queremos é ver o filho do trabalhador ocupando espaços que eram impossíveis. Nacionalmente temos um projeto muito claro. E aqui no Rio vamos construir um discurso. Temos que ter um governador que seja um líder nacional.
Folha – Já que o ciclo federal está apenas começando, será que no futuro há espaço para Lindbergh na presidência?
Lindbergh – Quem pensava assim era um ex-prefeito de Campos (risos). Sonhava com isso desde garotinho. E talvez isso é que lhe traga tanta amargura. Não penso nisso. Eu penso é no governo do estado.

Fonte: Folha da Manhã - Online