segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

'A TRAJETÓRIA' - FLUMINENSE TETRA CAMPEÃO BRASILEIRO 2012.

Trajetória do Fluminense no Campeonato Brasileiro de 2010.

Grandes Vitorias do Fluminense e Títulos sobre o flamengo.

Fluminense.... A Ressurreição em 2009.

Narrações Emocionantes de Jogos do Fluminense no Radio.

HINO DO MST.

MANIFESTO OPTEI pela defesa do PT.



Convocado para abril de 2017, o 6º Congresso Nacional exige do PT uma demonstração contundente de vitalidade. O partido não pode mais evitar o debate sobre um conjunto de dilemas colocados por sua atuação na sociedade e à frente de seus governos, em particular do Governo Federal.

Está na hora de fazermos uma avaliação de conjunto dos mandatos de Lula e Dilma; no que o PT contribuiu para que as transformações sociais avançassem no Brasil; e naquilo que nossos erros impediram que elas fossem mais adiante. É preciso igualmente nos darmos conta da profunda crise que o PT atravessa, em função de erros, mas sobretudo em virtude dos ataques sistemáticos que o partido e nossas lideranças vêm sofrendo por parte de adversários políticos, além da mídia monopolizada e de setores da Policia Federal, do Judiciário e do Ministério Público.

Mas uma profunda e sincera autocrítica basta para corrigir e retificar nossos rumos, ou precisamos de algo mais? É possível que um partido como o PT, que luta pela construção do socialismo no interior das instituições da sociedade capitalista, consiga acumular avanços efetivos no campo dos direitos sociais e democráticos? Como impedir os retrocessos? Está mais do que na hora de colocar no centro de nossos debates a definição de uma estratégia precisa para a conquista e democratização do poder do Estado pelo PT. Como evitar a oposição inerente à burocracia do estado contra os governos progressistas? Como tratar a transformação do judiciário, hoje numa força política sem controle social e profundamente comprometida com interesses conservadores? E a mídia qual o melhor caminho para romper o monopólio e democratizá-la?

É com a disposição de interferir neste debate que surgiu o OPTEI. Um encontro entre as correntes Novo Rumo e Esquerda Popular Socialista, o OPTEI reúne também grupos independentes, petistas que não se alinham com nenhuma das tendências existentes, e já está presente em vários estados.

A oportunidade do amplo debate que surge com a realização do 6º congresso do PT não pode ser desperdiçada. Mobilizar os (as) milhares de militantes envolvê-los (as) numa participação efetiva, que não seja apenas depositar o voto na urna, mas convidá-los (as) ao debate, à reflexão e à critica – esta será a garantia de retomar o rumo de construção de um Partido, socialista, democrático e de massas. Este amplo processo é que pode garantir a constituição de uma direção partidária sintonizada com a base, que signifique, de um lado, o fim do imobilismo e da burocratização, e que, de outro lado, rechace politicamente aqueles que questionam os fundamentos da existência do PT e chegam a flertam com outras alternativas partidárias.

O nosso desafio é, portanto, ir além de apontar culpados e mudar direção. É preciso superar as debilidades e deformações que impregnaram e continuam impregnando a vida partidária, e retomar o funcionamento das instâncias de base, por meio do debate entre a militância e dela com a população, em particular sobre temas de relevância para a intervenção no dia a dia da luta política, social e cultural. . O futuro do PT depende de nossa capacidade de refazê-lo, reorientá-lo e de nos reencontrarmos com sua base social. É preciso deixar claro que não se constroem avanços permanentes, não se evitam retrocessos e golpes, sem que o partido esteja enraizado na sociedade, ajudando na organização dos trabalhadores e dos setores populares.

O golpe de estado que depôs a presidenta Dilma da chefia do governo, bem como a perseguição sistemática a Lula, mostram que o poder econômico no Brasil não respeita nem mesmo as regras democráticas que ele diz tanto defender. O impeachment, ilegal e ilegítimo, resultou de uma grande unidade das classes dominantes interessadas em impor ao País um novo programa, de orientação neoliberal. Além de promover um ajuste que vem agravando a recessão e o desemprego, o governo usurpador passou a cancelar direitos sociais e civis, a fim de assegurar a taxa de lucros do grande capital, hegemonizado pelo capital financeiro.
Não bastasse a PEC 55, que congela o Orçamento por 20 anos, reduzindo recursos para a educação e a saúde, os golpistas atacam os direitos à aposentadoria, à assistência social e às pensões, com uma malfadada reforma que precisa ser barrada nas ruas e no Congresso. O governo usurpador investe ainda contra as riquezas nacionais ao retirar da Petrobrás a condição de operadora única do Pré-Sal, ao fragilizar as políticas de conteúdo nacional e ao vender terras para estrangeiros, entre outras medidas antinacionais.

Durante os 13 anos que o PT governou o Brasil, com Lula e Dilma, o País sofreu transformações profundas, principalmente nas condições de vida do povo. Da política de valorização do salário-mínimo (principal instrumento de distribuição de renda e redução das desigualdades) passando por todas as políticas sociais de inclusão; o acesso à universidade pelo ProUni e o Fies, até a elevação do Brasil no cenário internacional graças a uma politica externa altiva -- deixamos um legado histórico incomparável que nos credencia a pleitear, com um novo programa democrático-popular, o retorno ao governo do País através de eleições livres e diretas.

Apesar deste conjunto de realizações, não conseguimos implementar reformas estruturais que possibilitassem avançar rumo a um País mais justo e mais democrático. Chegamos ao governo, mas fomos incapazes de reformar o Estado, seus mecanismos de poder, seus aparatos, suas instituições de classe. Mais que isso, ao nos adaptarmos ao sistema político-eleitoral, notadamente ao financiamento privado dos partidos e das campanhas eleitorais, abrimos o flanco para os ataques da direita, que nos impingiu a marca de corrupção, quando, na verdade, foi o PT e nossos governos os que mais combateram a privatização do Estado e a corrupção.

Para o OPTEI, o 6º Congresso Nacional é a oportunidade para promover mudanças organizativas e consolidar uma direção qualitativamente superior, que leve em conta a diversidade partidária, diversidade cultural, regional, de gênero, diversidade étnica e racial e de orientação sexual, oferecendo substância política e ideológica ao coletivo partidário.

É também o momento para a elaboração de um balanço e uma síntese programática que reponha na ordem o dia a necessidade de reformas democráticas e populares, a exemplo das reformas tributária, urbana, da reforma do Estado, do sistema político-eleitoral, democratização da mídia, e reforma agrária. Esta vale explicar, entendida não apenas como meio para a democratização do acesso a terra, mas como fundamento de uma política econômica inclusiva e soberana com o controle sobre os recursos naturais e as riquezas produzidas. Em vista de seu compromisso com este conjunto de reformas, o OPTEI encampa a resolução aprovado pelo Diretório Nacional em 17 de maio de 2016 e o documento do DN “O Futuro está na Retomada das Mudanças”, de 26 de fevereiro de 2016. Ambos são atuais e pertinentes a este debate.

O OPTEI considera que nós, do PT, devemos à militância uma política voltada para a organização da juventude, que envolva a criação de canais próprios de participação, e a construção de instância para a produção de políticas públicas para os jovens. No Brasil, a juventude é um segmento marginalizado, que vive numa situação de desemprego crônico combinado com empregos de baixa qualidade e super-exploração do trabalho. Some-se a isso a continuidade do verdadeiro genocídio contra a juventude pobre e negra, que os nossos governos não conseguiram enfrentar adequadamente, por meio de políticas públicas desenvolvidas em nossas gestões.

A despeito das políticas de inclusão da juventude desenvolvidas pelo presidente Lula durante os seus dois mandatos, como o Prouni e o Fies, responsáveis pelo acesso à universidade de milhões de jovens, apesar disso o PT não conseguiu avançar na organização partidária da juventude. Ao contrário, nossa militância envelheceu, da mesma forma que nas últimas eleições, também o nosso eleitorado reduziu-se entre os jovens.

A experiência da luta política dos últimos anos no Brasil nos inspira a apoiar uma ampla frente popular de resistência e elaboração de um novo marco de articulação política, e que envolva setores progressistas da sociedade, partidos políticos e movimentos sociais - destaque-se entre estes, a CUT, as organizações por moradia e as que lutam pela posse da terra no campo, como o MST. Nesse sentido, o PT, mantida sua organização e identidade, deve fortalecer a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, lutando para que ambas superem diferenças...

Este bloco de forças é fundamental para derrotar o golpe e para construir um novo governo que nasça de eleições livres e diretas. Que engrosse a resistência contra a perda de direitos e a imposição de medidas de exceção, como as que o governo ilegítimo vem impondo. É por isso que somos favoráveis à renúncia do presidente usurpador (“Fora Temer”), à antecipação de eleições diretas e à abertura de um amplo e democrático processo constituinte.

Inegável que Lula é a principal liderança desta resistência porque sintetiza vários símbolos da luta da classe trabalhadora contemporânea. A sua eleição e atuação como presidente do PT – que nós apoiamos – certamente representará um ponto de unidade das diversas forças do PT, a demonstrar, para os que tentam nos destruir, que terão de enfrentar a todos nós, juntos.

O PT tem um papel importante para a esquerda brasileira e mundial na luta pelo socialismo. Por isso, o partido não pode prescindir de uma política internacional de solidariedade com os trabalhadores e os povos que sofrem a opressão imperialista. Isso implica, também, reforçar a união e solidariedade entre os povos em luta na América Latina e no Caribe. Também é preciso valorizar nossa atuação no Foro de São Paulo, com partidos e organizações comprometidos com a luta mundial pelo socialismo e pela democracia.

O OPTEI é um chamado à militância que propõe tirar o socialismo da clandestinidade partidária para deixar bem nítido qual é nosso projeto de construção de uma nova sociedade, não capitalista, livre, democrática, solidária, sem exploração nem opressão. OPTEI é também um chamado para dar vida longa ao PT e à luta pela emancipação humana. Uma vida que exalte a diversidade, sem permitir que ela se torne justificativa para a desigualdade. Uma sociedade tão mais igualitária socialmente, quanto for o nível de consciência e organização das classes trabalhadoras, obra da ação dos próprios trabalhadores e das trabalhadoras.

Por isso não vamos abrir mão do principal instrumento de luta e organização política que a classe trabalhadora já construiu no país. Apostamos e defendemos o PT. E onde houver militância inquieta e com disposição para a luta, lá estaremos reforçando a opção pelo PT.

Somos OPTEI,
ESQUERDA POPULAR E SOCIALISTA - EPS
NOVO RUMO

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

PED 2017 do PT e Congresso Estadual terá 400 delegados(as) NO RJ.



O Congresso Estadual do Partido dos Trabalhadores do Rio de Janeiro terá a participação de 400 delegados. A definição foi dada pela Executiva Regional, que se reuniu na noite de quarta-feira, dia 14. 

O congresso estadual deverá ser realizado no dia 26 de março, tendo na pauta a escolha do novo presidente regional, da nova direção partidária do Estado e da delegação fluminense que irá ao 6º Congresso Nacional

A votação será feita no plenário. Vão participar do congresso estadual os representantes das chapas que concorrerão nos municípios no Processo de Eleição Direta – PED –, marcado para o dia 12 de março. 

As chapas estaduais indicarão suas delegações de forma proporcional ao resultado do PED. Já com relação ao número de delegados que cada estado terá direito no 6º Congresso, será aplicado o critério da proporcionalidade sobre o número de filiados e filiadas que participarem do PED Municipal.

Registro de chapas e candidaturas vence no dia 30 de janeiro de 2017

As chapas que vão disputar vagas de delegados no congresso estadual terão de ser registradas até o dia 30 de janeiro próximo, assim como as candidaturas para presidentes de diretórios e zonais. 

A inscrição de chapas deve ser feita através dos Formulários de Inscrição, protocolados no Diretório Municipal ou, em caso de eventualidade, no Diretório Estadual. Uma vez protocolada a chapa ou a candidatura, o dirigente responsável deve fazer o registro das chapas e das candidaturas no Sisped, onde será possível verificar a regularidade e validar o registro. 

As chapas podem ser inscritas com no mínimo 10% das vagas em disputa no Diretório e, no máximo, até o dobro das vagas. As chapas devem ter sempre o mesmo número de homens e mulheres. Também é preciso respeitar a cota de 20% de jovens (nascidos a partir de 12 de março de 1987). As cotas de etnia racial reservam 20% das vagas nas chapas para negros e negras ou indígenas, mas o percentual é menor em alguns estados. Por exemplo: no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, as cotas são de 6%; no Paraná, de 11%. Para se inscrever na chapa, é necessário estar filiado até 12 de março de 2016 e ter pagado todas as contribuições financeiras, inclusive de quem não exerce cargo de confiança, eletivo ou de direção.

PED Municipal será no dia 12 de março de 2017.

As eleições diretas para presidentes e direções municipais e de zonais do PT em todo o país serão realizadas no dia 12 de março. No mesmo dia, estarão sendo escolhidos, através de disputa entre chapas, os delegados que irão para o congresso estadual. Qualquer filiado poderá se inscrever, até o dia 30 de janeiro, em uma chapa ou se candidatar à presidência do Diretório Municipal ou Zonal. Municípios com mais de 20 mil eleitores devem eleger Conselho Fiscal e Comissão de Ética com 4 membros. E nos municípios com mais de 40 mil eleitores o Conselho Fiscal e a Comissão de Ética passam a ter 6 membros. Para votar é preciso constar da lista de votação oficial, enviada pelo Diretório Nacional. Filiados que ocupam ou já ocuparam cargos de confiança, eletivo ou de direção devem estar em dia com as suas contribuições financeiras junto ao SACE. Já os filiados que não exercem cargo poderão votar sem que seja verificado o pagamento das contribuições. O quórum para a votação direta nos municípios é 25% dos participantes do último PED.

Executiva define Comissão Organizadora

Em sua reunião de quarta-feira, dia 14, a Executiva Regional do PT do Rio de Janeiro definiu a composição da Comissão de Organização Estadual – COE - do processo de renovação das direções municipais e estadual do partido. Foram indicados três membros da Executiva: Jorge Florêncio, secretário geral; João Maurício, secretário de Organização, e Tiago Santana, secretário de Finanças. Pelo critério de votos das chapas no último PED, entraram na COE Micaela Costa, Eliana Cacique, Ricardo Pinheiro, Marcelo Sereno e Edyr. Ficaram como observadores André Braga, Ernesto Braga, Antônio Carlos, Carlos Alves. Cabe à Comissão organizar todo o processo eleitoral e convocar debates, plenárias e encontros preparatórios. 

Eventuais polêmicas serão dirimidas pela Executiva Regional.

Os Diretórios Municipais têm até o dia 15 de janeiro para formar as suas comissões de organização para o PED. A orientação é no sentido de que as comissões sejam escolhidas no âmbito da própria Executiva Municipal. Onde houver divergências de encaminhamento, o Diretório Municipal deverá recorrer à Comissão Organizadora Estadual.

“O que é ser de esquerda, afinal?
Ser de esquerda é uma posição filosófica
perante a vida,
onde a solidariedade prevalece sobre o egoísmo”
Pepe Mujica – Ex-guerrilheiro tupamaro e ex-presidente do Uruguai

Secretário geral do PT do Rio de Janeiro: Jorge Florêncio
Redator: Fernando Paulino (Reg. Prof. 12.682 – SRT-RJ)
Presidente regional do PT do Rio de Janeiro: Washington Quaquá

sábado, 10 de dezembro de 2016

A EPS e o VI Congresso do PT.








A Esquerda Popular e Socialista vem a público comunicar e orientar nossa militância a respeito do próximo período.

O Partido dos Trabalhadores em sua última reunião do Diretório Nacional, deliberou o modelo para renovar a sua direção e atualizar o programa partidário no período do primeiro semestre de 2017, que se dará através do Processo de Eleição Direta - PED - municipal e congressos que serão concomitantes. As direções estaduais e nacional serão eleitas pelos delegados/as dos respectivos congressos.

No último PED fizemos composição de uma chapa com as tendências MPT, Tribo e Socialismo XXI e apoiamos a candidatura do companheiro Rui Falcão da tendência Novo Rumo, que estava sendo apresentado pela chapa Partido que Muda o Brasil (PMB).

Durante esses anos nos distanciamos da chapa da qual participamos no PED, mas mantivemos relação política com Rui Falcão, e nos preparativos do último congresso iniciamos uma relação programática com a tendência Novo Rumo que resultou em manifesto e duas emendas de destaque ao texto base do congresso e sendo que uma delas foi a mais disputada.

Ainda em 2015 formamos o OPTEI junto com a corrente Novo Rumo, com a perspectiva de construir um campo de atuação comum dentro do PT e esse movimento possibilitou a construção de um campo de disputa no III Congresso Nacional da JPT.

No último final de semana de novembro de 2016 realizamos o seminário "Os desafios do PT e dos Movimentos Sociais" e consolidamos nossa posição para o processo interno onde o eixo central é reafirmar o partido como estratégico na rearticulação do campo democrático e popular sem arrogância de achar que será o único protagonista, contribuir na formulação da retificação que o partido deverá se pronunciar perante a sua base histórica, pensar um novo programa socialista ousado, reduzir a distância quilométrica das direções com os movimentos sociais com uma forte atuação nas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e por fim construir uma nova direção que aponte para renovação de quadros e defesa do nosso legado.

Durante o seminário foi eleita uma coordenação e uma comissão de sistematização que está responsável de apresentar o texto inicial após as contribuições que foram feitas no seminário, assim que estiver pronta encaminharemos a nossa militância, assim como dialogar com as demais opiniões que se expressam no Partido.

Assim, a EPS, que durante esse período de definição do Congresso participou de alguns fóruns, defendeu posições e assinou notas no campo MUDA PT, não mais participará de forma orgânica. Consideramos a iniciativa importante para mexer nas estruturas partidária e manteremos o diálogo em temas de interesse comum, mas nossos esforços estarão voltados para a construção do campo OPTEI.

Viva o PT,
Viva nossa militância!!!
Esquerda Popular Socialista do PT