terça-feira, 31 de março de 2015

Dep. Valmir Assunção EPS/PT-BA apresenta Projeto de Lei pede a taxação para as grandes fortunas no país.



Projetos com diferentes proposições serão apresentados pelo deputado federal Valmir Assunção (PT), na Câmara Federal, para esta nova legislatura. Abrindo a série, o parlamentar petista destaca a peça que pede a taxação das grandes fortunas no Brasil, que já tinha sido apresentada por Amauri Teixeira (PT-BA), mas foi arquivada. Conforme projeto de autoria de Valmir, o artigo 153 da Constituição Federal determina que é dever da União instituir impostos sobre as grandes fortunas, nos termos de lei complementar, mas ele ressalta que “esse trecho do artigo da Constituição [inciso V], mesmo depois de 26 anos da promulgação da carta magna, ainda carece de regulamentação”.

“Um relatório do Banco Credit Suisse calcula que, no ano passado, eram 1,9 mil os brasileiros com patrimônio superior a US$ 50 milhões [cerca de R$ 130 milhões]. Em uma estimativa comedida, a tributação sobre o patrimônio dessa camada mais privilegiada renderia à União mais de R$ 15 bilhões anuais, se levarmos em conta a proposta que está no projeto, ou seja, mais da metade dos R$ 20 bilhões que o governo brasileiro pretende arrecadar com os aumentos de impostos anunciados recentemente”, defende Assunção.

Para o parlamentar petista, o debate ganha mais relevância com o relatório da organização internacional Oxfam, que aponta que, em 2016, 1% da população mundial vai controlar mais da metade da riqueza produzida no mundo. “No Brasil, temos 15 famílias que acumulam a riqueza que equivale a dez vezes o que se gasta com o Bolsa Família, ou seja, R$ 260 bilhões. Levantamento do G1 [portal de notícias] mostra que a proposta tem apoio de 59,8% dos deputados. 

As razões alegadas para o impedimento de sua regulamentação vão desde que afugentaria o capital até que teria pequeno potencial tributário, geraria conflitos com outros impostos sobre o patrimônio e não teria como incidir eficazmente sobre títulos mobiliários”, explica.

Valmir Assunção defende que se aprovado, o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), em vez de afugentar, deve atrair mais o capital ao permitir a desoneração do fluxo econômico, gerando maior consumo, produção e lucros. 

“Não teria nenhum conflito com os impostos existentes, já que sua base tributária é o valor total dos bens. Quanto às dificuldades de avaliação dos títulos mobiliários, o registro eletrônico das transações e as posições fornecidas pelos bancos podem resolver o problema. O seu potencial tributário supera o do CPMF”. Como resolução, o deputado federal diz que o IGF “poderia ser cobrado de forma progressiva, arbitrando-se um nível mínimo de isenção, incidindo através de alíquota reduzida sobre o valor do patrimônio declarado no imposto de renda”. 
(Via Fala Bahia)

Bastidores Fluminense 4 x 2 Barra Mansa - Campeonato Carioca 2015


Jogo a jogo, vitória a vitória. É com esse pensamento que o Fluminense tem encarado a reta final do Campeonato Carioca. E na noite do último domingo, diante do Barra Mansa não foi diferente. O triunfo por 4 a 2 deixa o Tricolor a apenas dois pontos do G4 e em condições de entrar na zona de classificação para as semifinais da competição com uma vitória no clássico contra o Flamengo, no próximo domingo, 5 de abril, às 18h30, no Maracanã.

10 anos da Chacina da Baixada.



Um dia triste I

Hoje a Baixada Fluminense está de luto, completam-se 10 anos da chacina que executou 29 pessoas nos municípios de Nova Iguaçu e Queimados, segundo investigações, um grupo de policiais insatisfeitos com o comandante do batalhão, resolveram demostrar seu poder e assassinaram aleatoriamente as vítimas: trabalhadoras(es)sem nenhuma atividade ilícita ou passagem pela polícia, que cruzaram seu caminho naquele 31 de março de 2005.

Choca, a banalização da vida e o fato dela ser ceifada por aqueles que eram pagos pelas vítimas para protege-las. Mas aqui todos os dias o extermínio ronda as casas, cresce o número de grupos paramilitares que reeditam os esquadrões da morte das décadas de 80, agora mais sofisticados explorando a distribuição do gás, da tv a cabo e da água, impondo um governo paralelo e de terror.

Uma forte migração de traficantes da capital para Baixada ocorreu nos últimos 4 anos, bairros antes tranquilos de se viver hoje experimentam o toque de recolher. Tráfico sempre existiu, só que agora ele está bem organizado e fortemente armado em todos os cantos da região.

As vítimas, continuam sendo jovens, pobres e negros, são exterminados por aderirem ao tráfico, no confronto com a polícia e fações rivais ou por milicianos por praticarem pequenos delitos.

O fato é que a vida se banalizou por aqui, o povo no meio desta guerra sente-se abandonado e não sabe a aguem recorrer. Queremos sim uma polícia cidadã, bem preparada e remunerada, que tenha condições de manter sua segurança e de seus familiares, pois ele também é em muitos casos vitima nesta guerra. 

Precisamos do combate ao tráfico com inteligência e menos ações truculentas que parte do princípio da tipificação do bandido: a maioria dos jovens negros não são bandidos nem traficantes. Afastar da corporação todos os maus policiais, uma simples investigação sobre sua ascensão patrimonial já seria suficiente para identificar atividade ilegal, para achar as provas é só boa vontade.

Estejamos sempre na defesa da vida, na proposição de uma educação inclusiva e universalizada, na luta por política de desenvolvimento local para geração de empregos na região e de uma mudança na concepção de segurança pública, para que esta deixe de ser segregadora e discriminatória. Ou alguém acredita que a política de segurança na Baixada e igual à da zona Sul do RJ?
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Fonte: Jessé Dutra.

Bastidores Fluminense 3 x 0 Cabofriense - Campeonato Carioca 2015


A estreia do técnico Ricardo Drubscky no comando do time é também um recomeço para o Fluminense neste Campeonato Carioca. E ela não poderia ter sido melhor. A vitória por 3 a 0 sobre a Cabofriense, na noite da última quinta-feira, no Maracanã, deixou o Tricolor a apenas dois pontos do G4 e dependendo de suas próprias forças para avançar à semifinal da competição.

Manifesto dos Diretórios Regionais do PT - Divulgado hoje em São Paulo:



"Nunca como antes, porém, a ofensiva de agora é uma campanha de cerco e aniquilamento. Como já propuseram no passado, é preciso acabar com a nossa raça. Para isso, vale tudo. Inclusive, criminalizar o PT — quem sabe até toda a esquerda e os movimentos sociais.

Condenam-nos não por nossos erros, que certamente ocorrem numa organização que reúne milhares de filiados. Não suportam que o PT, em tão pouco tempo, tenha retirado da miséria extrema 36 milhões de brasileiros e brasileiras. Que nossos governos tenham possibilitado o ingresso de milhares de negros e pobres nas universidades.

Não toleram que, pela quarta vez consecutiva, nosso projeto de País tenha sido vitorioso nas urnas. Primeiro com um operário, rompendo um preconceito ideológico secular; em seguida, com uma mulher, que jogou sua vida contra a ditadura para devolver a democracia ao Brasil.

Maus perdedores no jogo democrático, tentam agora reverter, sem eleições, o resultado eleitoral. Em função dos escândalos da Petrobrás, denunciados e investigados sob nosso governo -– algo que não ocorria em governos anteriores –, querem fazer do PT bode expiatório da corrupção nacional e de dificuldades passageiras da economia, em um contexto adverso de crise mundial prolongada.

Como já reiteramos em outras ocasiões, somos a favor de investigar os fatos com o maior rigor e de punir corruptos e corruptores, nos marcos do Estado Democrático de Direito. E, caso qualquer filiado do PT seja condenado em virtude de eventuais falcatruas, será excluído de nossas fileiras.

O PT precisa identificar melhor e enfrentar a maré conservadora em marcha. Combater, com argumentos e mobilização, a direita e a extrema-direita minoritárias que buscam converter-se em maioria todas as vezes que as 2 mudanças aparecem no horizonte. Para isso, para sair da defensiva e retomar a iniciativa política, devemos assumir responsabilidades e corrigir rumos. Com transparência e coragem. Com a retomada de valores de nossas origens, entre as quais a ideia fundadora da construção de uma nova sociedade.

Ao nosso 5º Congresso, já em andamento, caberá promover um reencontro com o PT dos anos 80, quando nos constituímos num partido com vocação democrática e transformação da sociedade – e não num partido do “melhorismo”. Quando lutávamos por formas de democracia participativa no Brasil, cuja ausência, entre nós também, é causa direta de alguns desvios que abalaram a confiança no PT.

Nosso 5º Congresso, cuja primeira etapa será aberta, a fim de recolher contribuições, críticas e novas energias de fora, deverá sacudir o PT. A fim de que retome sua radicalidade política, seu caráter plural e não- dogmático. Para que desmanche a teia burocrática que imobiliza direções em todos os níveis e nos acomoda ao status quo.

O PT não pode encerrar-se em si mesmo, numa rigidez conservadora que dificulta o acolhimento de novos filiados, ou de novos apoiadores que não necessariamente aderem às atuais formas de organização partidária.

Queremos um partido que pratique a política no quotidiano, presente na vida do povo, de suas agruras e vicissitudes, e não somente que sai a campo a cada dois anos, quando se realizam as eleições.
Um PT sintonizado com nosso histórico Manifesto de Fundação, para quem a política deve ser “ atividade própria das massas, que desejam participar, legal e legitimamente, de todas as decisões da sociedade”.

Por isso, “o PT deve atuar não apenas no momento das eleições, mas, principalmente, no dia-a-dia de todos os trabalhadores, pois só assim será possível construir uma 3 nova forma de democracia, cujas raízes estejam nas organizações de base da sociedade e cujas decisões sejam tomadas pelas maiorias”.

Tal retomada partidária há de ser conduzida pela política e não pela via administrativa. Ela impõe mudanças organizativas, formativas, de atitudes e culturais, necessárias para reatar com movimentos sociais, juventude, intelectuais, organizações da sociedade – todos inicialmente representados em nossas instâncias e hoje alheios, indiferentes ou, até, hostis em virtude de alguns erros políticos cometidos nesta trajetória de quase 35 anos.

Dar mais organicidade ao PT, maior consistência política e ideológica às direções e militantes de base, afastar um pragmatismo pernicioso, reforçar os valores da ética na política, não dar trégua ao “cretinismo” parlamentar – tudo isso é condição para atingir nossos objetivos intermediários e estratégicos.

Em concordância com este manifesto, nós, presidentes de Diretórios Regionais de 27 Estados, propomos:

1. Desencadear um amplo processo de debates, agitação e mobilização em defesa do PT e de nossas bandeiras históricas;
2. Defesa do nosso legado político-administrativo e do governo Dilma;
3. Participar e ajudar a articular uma ampla frente de partidos e setores partidários progressistas, centrais sindicais, movimentos sociais da cidade e do campo, unificados em torno de uma plataforma de mudanças, que tenha no cerne a ampliação dos direitos dos trabalhadores, da reforma política, da democratização da mídia e da reforma tributária;
4. Apoiar o aprofundamento da reforma agrária e do apoio à agricultura familiar;
5. Orientar nossa Bancada a votar o imposto sobre grandes fortunas e o projeto de direito de resposta do senador Roberto Requião, ambos em tramitação na Câmara dos Deputados;
6. Apoiar iniciativas para intensificar investimentos nas grandes e médias cidades, a fim de melhorar as condições de saneamento, habitação e mobilidade urbana;
7. Buscar novas fontes de financiamento para dar continuidade e fortalecimento ao Sistema Único de Saúde;
8. Apoiar uma reforma educacional que corresponda aos objetivos de transformar o Brasil numa verdadeira Pátria Educadora;
9. Levar o combate à corrupção a todos os partidos, a todos os Estados e Municípios da Federação, bem como aos setores privados da economia;
10. Lutar pela integração política, econômica e cultural dos povos da América, por um mundo multipolar e pela paz mundial. O momento não é de pessimismo; é de reavivar as esperanças. A hora não é de recuo; é de avançar com coragem e determinação. O ódio de classe não nos impedirá de continuar amando o Brasil e de continuar mudando junto com nosso povo. Esta é a nossa tarefa, a nossa missão. É só querer e, amanhã, assim será!

São Paulo, 30 de março de 2015

sexta-feira, 27 de março de 2015

Diocese de Nova Iguaçu: 50 anos de missão.



A Comissão Nacional da Verdade (CNV) e a Comissão da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-RJ) realizaram uma Audiência Pública nos dias 17 e 18 de setembro de 2013 para traçar um quadro da perseguição política a religiosos que tiveram militância política contra a ditadura militar.

Um trecho do documentário "Diocese de Nova Iguaçu - 50 anos de missão", reproduzido aqui na íntegra, foi exibido no evento.

Créditos do filme:
Diocese de Nova Iguaçu - 50 anos de missão
Coordenação do projeto: Paulo Cezar Pereira
Direção e roteiro: Francisco Miltão
Expediente: Comissão Executiva do Jubileu de Ouro da Diocese de N. Iguaçu, Dom Luciano Bergamin, Padre Carlos Antonio da Silva, Padre Marcus Barbosa, Padre Luigi Costanzo Bruno, Padre Matteo Vivalda, Irmã Alcira Olga Hensel e Roseli Machado da Rocha

Discurso forte do Deputado Silvio Costa cala a oposição! Em defesa da Pr...

sábado, 21 de março de 2015

Alberto Youssef acusa o senador e ex-presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) de arrecadar dinheiro em Furnas.



STF libera vídeo em que o doleiro Alberto Youssef acusa o senador e ex-presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) de arrecadar dinheiro em Furnas.

Fonte: Rodrigo Vianna, Escrevinhador

Muitos dos marchadores e paneleiros que ocuparam a Paulista no último domingo usavam camiseta igual à de Ronaldo: “a culpa não é minha, eu votei no Aécio”. A hipocrisia nacional ficou mais uma vez exposta.

Dois dias depois, acaba de ser divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o vídeo [assista abaixo] em que o doleiro Alberto Youssef afirma ter ouvido do ex-deputado federal José Janene e do presidente da empresa Bauruense, Airton Daré, que o tucano Aécio Neves dividiria uma diretoria de Furnas com o PP e que uma irmã dele faria a suposta arrecadação de recursos.

No depoimento abaixo, Youssef afirmou ter auxiliado Janene e transportado para ele, algumas vezes, propinas pagas pela empresa Bauruense por contratos em Furnas. A propina teria sido paga, segundo o doleiro, entre 1996 e 2000 – durante o governo Fernando Henrique Cardoso – do PSDB.

“Ele conversando com outro colega de partido, então naturalmente saía essa questão que na verdade o PP não tinha a diretoria só, e sim dividia com o PSDB, no caso a cargo do então deputado Aécio Neves“, declarou Youssef. O doleiro afirmou ter ouvido algumas vezes que caberia a uma irmã de Aécio fazer a arrecadação de recursos na Bauruense.
Janene arrecadava entre US$ 100 mil e US$ 120 mil mensais, com pagamentos em espécie, em dólares ou reais.O doleiro disse ter ouvido o então deputado Janene, do PP, afirmar que a diretoria de Furnas seria dividida com o PSDB, mais especificamente com Aécio Neves.
Deputados de Minas levaram mais documentos a Brasília, para pedir a reabertura da investigação.
Em relação ao empresário, o argumento era usado para justificar o motivo de não poder repassar mais recursos a Janene. “Ele (Daré) estava discutindo valores com o seu José (Janene) e dizia: não posso pagar mais porque tem a parte do PSDB. Aí você acaba escutando”, afirmou o doleiro.
Aécio nega as acusações. O procurador Janot, estranhamente, decidiu não levar adiante as investigações sobre o tucano – que agora apóia marchas contra a corrupção no Brasil, e pela derrubada de Dilma.

Enquanto isso, Ronaldo e Aécio seguem empurrando com a barriga…

quinta-feira, 19 de março de 2015

Expulsão do prefeito de São Sebastião do Alto - RJ.



Quero aqui comunicar como presidente do PT do Estado que após consultar diversos membros da Executiva Estadual do partido que este prefeito de São Sebastião do Alto, que nem sabia que era de nosso partido, tamanha a falta te relações que possui conosco, antes mesmo de termos reunido a direção está EXPULSO do PT pela direção estadual, ad referendum no Diretório que ocorrerá no domingo.

Que sirva de uma reflexão para as próximas eleições. Mais vale um prefeito petista de verdade do que 20 porcarias que sujam nossa imagem.

Ta na hora de reagirmos e resgatarmos nosso partido!


Presidente do PT - Rio de Janeiro. 

quarta-feira, 18 de março de 2015

PT-SP repudia ação truculenta da PM contra os moradores de rua e manifesta solidariedade ao Secretário Eduardo Suplicy.



Nota de protesto e repúdio.

PT-SP repudia ação truculenta da PM contra os moradores de rua e manifesta solidariedade ao Secretário Eduardo Suplicy.

Por Imprensa PT-SP.

Terça-feira, 17 de março de 2015



A Secretária Estadual do Setorial de Direitos Humanos do PT-SP vem a público expressar sua indignação e repúdio à ação truculenta da Polícia Militar, sob o comando do Governo do Estado de São Paulo, contra os moradores de rua situados próximo ao Pátio do Colégio, na região central, na tarde desta terça-feira (17). Durante a abordagem dos policiais, houve ofensas ao ex-senador e atual Secretário de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, Eduardo Matarazzo Suplicy, que buscava de forma pacífica defender os moradores de rua, diante da violência com a qual os agentes de segurança estavam agindo.

Manifestamos apoio e solidariedade aos companheiros vítimas da arbitrariedade e da ação covarde da PM, e solicitamos um rápido esclarecimento por parte do órgão responsável por tal ação, que infelizmente tem sido habitual nas periferias.

Ressaltamos que a vida pública do companheiro Eduardo Suplicy sempre foi dedicada à defesa das pessoas mais humildes e, não é por menos que ele é o autor da Renda Básica de Cidadania, uma política pública que visa garantir a igualdade econômica entre os cidadãos a partir das riquezas geradas pela nação.

O Partido dos Trabalhadores do Estado de São Paulo tem orgulho de ter um companheiro que, durante suas funções públicas, atua na defesa dos que mais necessitam.


São Paulo, 17 de Março de 2015.

Emidio de Souza 
Presidente Estadual do PT-SP

Tiago Soares
Secretário Estadual de DH-PT-SP

Resolução Política da EPS do PT.



A SITUAÇÃO POLÍTICA EXIGE MAIS AÇÃO PARTIDÁRIA E DO GOVERNO FEDERAL.

A Comissão Executiva da Coordenação Nacional da Esquerda Popular Socialista do PT, diante do agravamento do quadro conjuntural e das recentes medidas do governo, além da precária resolução política da Comissão Executiva do DNPT, se pronuncia à sua própria base militante, em particular, e ao conjunto partidário:

1)As recentes declarações do ministro Joaquim Levy, além de “infelizes”, representam a expressão cabal de que a banca financeira não emprestou um de seus quadros ao governo apenas para um curto período de ajuste fiscal. Pelo contrário, à vontade, ele ataca os quatro anos do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff e, no máximo, deixa “vazar” a assessores que suas declarações foram infelizes. Mais preocupado com a forma, do que com o conteúdo. Infeliz foi a forma de tratar possíveis mudanças nas regras de aposentadoria, nas declarações do Ministro Gabas. Anunciar, pela imprensa, intenções acerca da previdência social só traz intranquilidade e amplia a insatisfação popular com o PT. A manifestação de Joaquim Levi, nesse comparativo, gravíssima.

2)Até agora, o Partido, de forma mediada tem dialogado criticamente com as medidas conservadoras impostas pelo ajuste fiscal adotado pelo governo. Essa postura equilibrada não tem tido por parte do governo qualquer tipo de retribuição. O erro de se jogar nas costas do mundo do trabalho os ônus da crise internacional e dos necessários ajustes da política econômica não foram objeto de reflexão prévia do DNPT: os bancos, o agronegócio, as montadoras de veículos e outros setores da economia tiveram lucros exorbitantes nos últimos 12 anos. Sobre eles deveria recair o ônus das medidas de superação da crise atual. Só o imposto sobre grandes fortunas e o combate aos grandes sonegadores garantiriam todos os recursos para o enfrentamento dessa artificiosa “crise fiscal”. Porém, tais bandeiras não podem ser, simplesmente, objeto de ação e retórica partidárias. O governo federal deve entrar concretamente nesses temas!

3)Eis porque a última resolução da CE do DNPT é absolutamente insuficiente. A mesma não “orienta” politicamente. Quando muito “estimula” algumas atitudes da militância. Ao exclusivizar a reforma política e se omitir no agravamento do uso político e manipulado de fragmentos da “Operação Lava Jato”, ao fugir da demarcação com a área econômica do governo que apoiamos, ao deixar de ser enfática com o escândalo HSBC e de ter opinião própria sobre direitos sociais, previdênciários e trabalhistas que devem ser preservados, perde-se a oportunidade de politização da luta política aguda que se trava no país.

4)A EPS integra a Direção Nacional do Partido e várias de suas instâncias regionais e municipais e se sente também responsável pelas dificuldades pelas quais passamos. No entanto, a inação e a perplexidade partidária devem ser distribuídas proporcionalmente.

5)Não tendo assento na CE da DNPT, nem sendo consultada sobre os termos de suas decisões, a EPS – que tem presença significativa no movimento social mais ativo do país – se sente no direito e no dever de se manifestar criticamente, e de forma pública, ante a parasilia, tanto das instâncias dirigentes do PT, quanto do governo. O cerco que a direita tenta nos impor ainda não está consolidado. No entanto, pode ganhar vigor nesse quadro de fragilidade de nossas respostas partidárias, de movimentos sociais e sindicais. E com o conservadorismo e defensiva do governo federal.

6)A boa prática de discussão e definição operacional, pelas instâncias partidárias nos estados, das resoluções de nosso centro dirigente nacional, certamente não será alcançada com resoluções do tipo que criticamos acima!

7)O centro de gravidade das disputas entre direita e esquerda no Brasil, para disputarmos a consciência social, reside na discussão concreta sobre perdas e ganhos nas condições de vida material das massas. E estamos deixando que o moralismo pequeno burguês, que cerca as operações da “Lava Jato”, predomine no embate político. Ora, há um excedente de consciência social que ainda não foi capturado pelo oportunismo dos falsos moralistas. Mas, poderá sê-lo se prevalecer a tibieza no Partido e no governo federal.

8)Assim, o PT está sendo atacado – à direita - por suas virtudes e não por seus defeitos. Nossos defeitos são apenas a arma usada por uma direita xenófoba, racista, homofóbica e machista para nos colocar na defensiva. Ninguém menos que Bresser Pereira registra isso: o ódio das elites brasileiras contra o PT se deve ao fato de que nossas políticas sociais se dirigem àqueles setores que, durante 500 anos, têm sido explorados e oprimidos pelo capital. Isso tem que ser enfatizado, com todas as palavras, mostrando que o pano de fundo de toda essa disputa política reside nesse terreno. E não no plano moral, já que são em nossos governos que a corrupção tem sido efetivamente combatida!

9)Que o PT use a televisão e o rádio para fixar esse “centro de gravidade”. Que o governo use os mesmo meios para esclarecer que a restauração da CIDE nada tem a ver com as investigações da “Lava Jato”, nem sua apropriação ilegítima por setores da oposição. Que as medidas fiscais conservadoras tem prazo e objetivos claros. Que o escândalo do Banestado seja retirado das gavetas. Que as vísceras do caso HSBC sejam expostas, DOA EM QUEM DOER. O Partido deve fixar claramente suas posições, sob pena de – enquanto instituição – se apequenar porque, eventualmente, alguns de seus quadros possam ter mimetizado práticas que, historicamente, condenamos. O tempo jurídico é distinto do tempo político. Apenas “aguardar” o término de investigações, “pleitear” o amplo direito de defesa e, só depois disso, se pronunciar, pode ser fatal ao Partido.

10)A crítica às intenções golpistas devem ultrapassar, portanto, o debate sobre a legalidade abstrata. Mas, subordiná-la ao embate sobre a continuidade ou descontinuidade da redistribuição da riqueza nacional. Para isso, há que se avançar nas medidas que garantam tal redistribuição: há que se priorizar a retomada do crescimento econômico, garantir direitos e avançar conquistas, ao invés de dar primazia à produção de superávit primário para pagamento de contratos, alguns deles, de duvidosa procedência; há que se combater a sonegação e onerar o capital. Ou enfatizamos essa diferença estratégica, ou caíremos na vala comum do discurso falso moralista.

11)A militância da EPS no PT, nos movimentos sociais, nos espaços legislativos e de governo, atuará para defender todos os direitos dos trabalhadores, foco de ataques da crise capitalista. A melhor contribuição que poderá ser dada neste momento é organizar, coordenar e apoiar as manifestações dos movimentos sociais em defesa da Petrobrás, do Brasil e dos Direitos dos Trabalhadores. É na rua e na luta que melhor defendemos O PT e o governo. A nossa atuação estará orientada para as garantias de que o governo consiga honrar os compromissos de campanha e o PT consiga manter a sua condição de principal instrumento partidário das lutas de classes no país. Nossa intervenção, portanto, na luta social e na preparação de manifestações de rua, deve ter sempre em mente que precisamos sair fortalecidos e confrontarmos as tentativas da direita de conquistar as ruas.

12)Dois acontecimentos recentes merecem atitudes claras. A suposta “greve” dos caminhoneiros (na verdade um lockout) revelou uma base de trabalhadores, proprietários de caminhões ou empregados de empresas, sem referências sindicais combativas e de esquerda. O que nos obriga a disputar esse espaço. E a famosa “Lista do Janot” que frustrou a direita mais raivosa, envolveu falcões do PMDB, lideranças do PT e da oposição. Porém, ao excluir Aécio Neves, o único sobre o qual há provas concretas de ter recebido propina (Lista de Furnas), a PGR abre portas para crises sobre a legitimidade da “Lava Jato”, já abalada na sua politização a ela impregnada pelo Juiz Moro. Isso sem considerar que a simples abertura de inquérito sobre gente com foro privilegiado, agrega mais tensões em nível do Congresso Nacional.

Brasília, 05 de março de 2015
A Comissão Executiva da Coordenação Nacional da EPS do PT

quarta-feira, 11 de março de 2015

Bastidores Fluminense 3 x 1 Botafogo - Campeonato Carioca 2015.


A brincadeira das previsões está dando certo no Fluminense. Antes da vitória por 3 a 1 no clássico com o Botafogo, no último domingo, no Maracanã, o meia Gerson arriscou que o atacante Kenedy marcaria um gol. Acabou que os dois garotos revelados por Xerém balançaram a rede. Confira essa e outras imagens dos bastidores do sexto triunfo do Time de Guerreiros no Campeonato Carioca.

Quem são os grupos que mobilizam para o dia 15?



Golpismo

Conheça alguns dos principais agrupamentos da extrema direita que estão organizando e dirigindo o movimento golpista

Não deveria haver dúvida para nenhum trabalhador do que está em jogo e sobre quem está por trás da manifestação golpista do dia 15. Escondidos atrás da bandeira do “impeachment” e impulsionados pela campanha sistemática de toda a imprensa capitalista (Veja, Globo, O Estado de S. Paulo etc) contra o PT, a organização desse “movimento” é formada por grupos de ideologia anti-trabalhador e anti-povo.

A Folha de S. Paulo, para fazer propaganda da manifestação golpista do dia 15, publicou matéria nesse dia 9 de março explicando quem são os principais grupos que estão organizando o ato pelo impeachment. Fica claro, qual é o conteúdo social e a ideologia dos grupos.

O “Vem pra rua, empresário” 

O primeiro grupo citado pela reportagem é o “Vem pra rua”. O grupo é formado por “empresários que preferem manter o anonimato” e a figura pública é o também empresário Rogério Chequer, 46 anos. Os outros grupos que participam do movimento golpista afirmam que o “Vem pra rua” tem o PSDB por trás, o que é negado pelo grupo. No entanto, nas eleições o “Vem pra rua” participou de passeatas pró-Aécio. Para bom entendedor... Não dá para ter dúvidas se um grupo de empresários tucanos está interessado em defender algum interesse, mínimo sequer, dos trabalhadores. 

O “torturadores Legalistas”

Outro agrupamento citado pela reportagem da Folha é o “Legalistas”. Esse é o grupo que junta os simpatizantes da ditadura militar. Eles defendem a tomada do poder pelos militares. Um dos organizadores, sargento de reserva da Aeronáutica, declara que “hoje não confia em nenhuma instituição do Estado além das Forças Armadas”. Esse é exatamente o discurso dos golpistas sempre que precisam justifica a ditadura militar. Claro que ninguém explica por quê no meio de tanta “lama” justamente os militares seriam os “puros de coração”. Nem precisa dizer que esse grupo, que estará presente no dia 15, é profundamente contra os trabalhadores.

O “MBL”, ou: Brasil para os estrangeiros

A reportagem mostra outra organização, chamada MBL (Movimento Brasil Livre). Se apresentam como “seguidores da Cartilha liberal” e adoradores de economistas neoliberais como Milton Friedman. Em suma, defendem as privatizações, o fim de todos os direitos sociais, a destruição econômica do País e a entrega de tudo para os capitalistas estrangeiros. É isso o que significa “seguir a cartilha liberal”. Apenas para constar, embora nem eles mesmos saibam, eles têm muito em comum com os que pedem a volta dos militares. O modelo econômico vigente nas ditaduras militares da América Latina, como Brasil e Chile, foi o da “cartilha” de Milton Friedman.

O “Revoltados sem causa do Facebook” 

Por fim, há ainda o “Revoltados”. Esse é o mais conhecido do Facebook. O dono da organização, um careca (em todos os sentidos da palavra) chamado Marcelo Reis, defende o golpe de seu flat de classe média no bairro nobre dos Jardins, em São Paulo.

Pela radiografia dos grupos é possível tirar conclusões muito claras sobre o real significado do ato do dia 15. Não dá para ter dúvida que por trás de toda a histeria contra o governo do PT estão grupos de extrema direita, profundamente anti-operários e defensores de todo o tipo de política contra os trabalhadores e o povo pobre.

Com a desculpa de combater o PT, esses grupos, impulsionados pela imprensa, pelos partidos da direita (PSDB, DEM etc) e pelos grandes capitalistas, querem impor um regime duro contra o povo. Eles querem transformar os trabalhadores em escravos para encher os bolsos dos capitalistas. Querem a privatização total de tudo o que ainda não foi privatizado. Querem a volta dos militares para fazer tudo isso na base da força, da repressão, da censura, da tortura e do massacre dos trabalhadores.

Por isso, qualquer trabalhador, militante ou ativista não deve ter dúvidas. É preciso se posicionar claramente, denunciando os golpista que querem sair às ruas dia 15. É preciso juntar forças para combater o golpe, em defesa das reivindicações dos trabalhadores. É preciso sair às ruas dia 13, contra os golpistas, levantando a estatização da Petrobras, o fim das privatizações, o fim de todas as demissões, o controle operário das empresas, a reforma agrária e a defesa de todas as reivindicações operárias e populares.

Fonte: Causa Operária Online.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Fundação do setorial de Católicos na Política do PT.



Meus nobres irmãs e irmãs na caminhada, hoje dia 09/03/15, as 19 horas, estaremos fazendo a fundação do setorial de Católicos na Política do PT.

Estamos vendo uma grande quantidade de militantes oriundos da pastorais sociais a cada dia que se passa se afastando de suas comunidades e também se afastando do diálogo político, nessa concepção achamos necessário criar um instrumento que resgate o militante de novo para atuar como protagonista dentro da igreja e do partido e seja um agente transformador de mudanças no mundo dentro do movimento popular e social.

Local: sede do PT de Nova Iguaçu, rua Frutuozo Rangel, 61, centro, próximo da casa de materiais de construção Chatuba.

Desde já contamos com sua presença!!!

Ronaldo Sempre Na Luta

sábado, 7 de março de 2015

NOTA OFICIAL do senador Lindberg Farias.



Recebi com surpresa, porém com serenidade, a inclusão do meu nome na representação formulada pelo Ministério Público Federal perante o STF.

Minha indignação é colocarem todos na mesma situação. Igualaram políticos que receberam propinas, pagamentos pessoais, depósitos em conta com doações legais de campanha. É preciso separar o ‘joio do trigo’. Só recebemos doações legais, na conta de campanha.

A acusação contra mim é que Paulo Roberto teria pedido a Youssef para este repassar dois milhões para minha campanha. Youssef, por sua vez, afirma categoricamente que não me conhece, que nunca recebeu pedido de Paulo Roberto para fazer pagamento a mim e, consequentemente, nunca fez.

Todas as doações da nossa campanha foram devidamente registradas, na forma da lei eleitoral, como se atesta da própria petição do MPF ao Supremo.

Mesmo assim, requereu-se a instauração de um inquérito apenas pelo fato de minha campanha ter recebido recursos regulares e oficiais oriundos do PT e de empresas, o que significa criminalizar a política, uma vez que não há qualquer indício de irregularidade de qualquer ordem.

Reiteramos a certeza do arquivamento do inquérito pelo Supremo Tribunal Federal e a confiança na Justiça.

terça-feira, 3 de março de 2015

Diga não ao Golpe!!!



Dia 13 de Março seremos 5 milhões de camisas vermelhas nas ruas de todo o Brasil !

Partidos Confirmados: PT, PCdoB, PSOL, PDT, PSTU, PCB e PCO.

Movimentos Sociais: MST, MTST, CUT, CTB, UNE, UBES, CEBs, CNBB, AMB, UJS, LBL, ABGLT, JPT, APG-USP, APG-PUC, ABRAPPS, ACNAP, ASTJUCE, CMP, CEBRAPAZ, CUFA, Pula Catraca, Kizomba, Levante Popular da Juventude, Enegrecer, Afro Brasil, Fora do Eixo, Grito dos Excluídos, Evangélicos Pela Justiça (EPJ), Cáritas Brasileira, Cáritas Diocesana São Paulo, Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos, Centro Marista de Juventude, Pastoral da Terra, Pastoral Afro, Pastoral da Juventude (PJ), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e Pastoral Operária (PO).

Presenças Confirmadas: Lula, Pepe Mujica (ex Presidente Uruguaio), João Pedro Stédile, Jean Wyllys, Luiza Erundina, Leonardo Boff, Chico Buarque de Holanda, Frei Betto, Franklin Martins.

Locais:

- São Paulo - SP - Masp
- Rio de Janeiro - RJ - Candelária
- Salvador - BA - Farol
- Brasília - DF - Congresso Nacional
- Fortaleza - CE - Praça Portugal
- Belo Horizonte - MG - Praça da Liberdade
- Manaus - AM - Teatro Amazonas
- Curitiba - PR - Centro Cívico